sábado, 4 de julho de 2009

Correio amarelo que me deixa verde

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Há um certo tipo de português que não se vê ao espelho, e se se vê não tem vergonha na cara, ou se a tem (tem?) dobra a espinha para que a cara só a veja a terra, ficando na posição adequada para levar um chuto ou servir de cavalgadura ao primeiro tiranete que se aproxime.

Também se podia pôr a hipótese de ser falha de memória. Mas, que diacho, há factos e há atitudes que não se esquecem nuns escassos 4 meses, a não ser que aquela doença com nome do sr. alemão já tenha virado epidemia como a da gripe suína, ou mexicana, ou lá como lhe queiram chamar.

A que se deve o desabafo?

É que não ando a achar graça, nenhuma graça, a uns mails muito reivindicativos, a aconselhar leituras e vídeos e abaixo-assinados como os que tenho recebido de pessoas que, na hora H, foram a correr, por entre uis e ais e lágrimas de crocodilo, entregar os OIs, pedir avaliação complex, vender a alma ao diabo.

Ainda se fosse só a deles... não tinha nada a ver com isso. Mas é que venderam a nossa também.
Comprometeram a nossa luta.

Desde já daqui lhes digo, quando ganharmos vou pedir desagravos com juros.

Não há pachorra para tamanha lata!

1 comentário:

Reverendo Bonifácio disse...

Uau! ... é a lamentável Verdade, toda a gente fala, fala, fala mas... fala, fala, fala.