quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Perfis e cenários

A par do espanto-indignação com o lodaçal político-institucional, vai-se especulando sobre a escolha para a tutela da pasta da Educação.
Será Este ou Esta? Ou ainda Aquele ou Aquela? Ou outro/a ainda?

Quanto a cenários governativos, como a formação do próximo governo não será para breve e o lodaçal impera, está tudo em aberto.

a nível de cada escola e mesmo a nível mais individual, os cenários são também diversos.

No nosso caso, temos um calendário de avaliação pressurosamente fixado no passado dia 25, cuja primeira etapa expira já no dia 2 de Outubro, depois de amanhã.
Não vejo, francamente, qual o motivo para tanta pressa, sobretudo porque ainda não sabemos o resultado da anterior avaliação.

Mais, sabe-se lá se o trapo do "simplex-simplex-dá-para-tudo" vai ser definitivamente esfarrapado.
Não, não é que acredite no Pai Natal! Mas , já agora, alguém tem poderes de vidência?

O facto é que da minoria resistente uns se vão deixando seduzir e outros continuam a resistir. Todos se sentindo "traídos e roubados", como bem diz o Ramiro Marques aqui.

Numa coisa discordo dele: a luta dos professores não pode acabar aqui. Mas radica, mais do que nunca, no seio das escolas. É só mais uma das iniquidades da cessante maioria ps que, como Pilatos, crucificou e lavou as mãos.

Sobre este assunto também o Paulo Guinote se pronuncia no poste O problema É O Calendário, e de forma algo mais positiva, já que mais não seja por lembrar, num dos comentários, que nenhuma lei é lei para sempre.

2 comentários:

Adélia Rocha disse...

Coleguinhas, isto não vai mudar. Temos nós que mudar. Temos que nos robotizar. Aprender a ensinar à la carte, por menu. Do dia tal ao tal é isto. Do dia tal ao tal é aquilo. Do outro dia em diante é assim. Reportar, actar, planear, ralatoriar, pauarpointar e excelar. Ou seja, adquiramos o nefando MANUAL DO APLICADOR, tiremos as devidas elações e trabalhemos em conformidade. Desenganem-se os que pensam que são professores. Somos APLICADORES: as instâncias superiores decidem por nós - pobres ignaros, tontos e totós - e nós disciplinadamente APLICAMOS. O aplicador negro da campos: ex-lírio!

Clarinha, a doce. disse...

Tanto conformismo não me parece conforme...
Quando aplicarmos, que sejam dois sopapos nas ventas.
De quem?
Depois logo decido.