domingo, 25 de outubro de 2009

Poesia no jardim

Não é só com as pandemias gripais que há que ter cuidados.
Neste tempo armadilhado de loucura e perversidade é necessário buscar alguns momentos profilácticos.
Hoje apeteceu-me poesia, daquela que ilumina o caminho. Encontrei-a no blogue Ler é Viver da Dudú.


Caminho

Afasto as areias
que encontro no caminho,
devagar, de mansinho.
Vou precisar delas
na minha vinda,
onde enfileiradas
me indicam
onde colocar o passo,
e convictas,
me marcam o lugar,
onde o meu ser tem espaço.
Maria Eduarda

3 comentários:

Anabela Magalhães disse...

Pois esta poesia é linda, já o disse à Dudú!
Excelente escolha, Bugs!

maria eduarda disse...

Obrigada Bugs!És uma querida, sois tu e a Anabela, uns amores!
Bjs

bugsnaEDucação disse...

De nada, querida alma de poeta.
As tuas "escrituras" até merecem mais divulgação.
A tua poesia é outro aspecto que nos faz sentir irmanadas, não é Belinha.

Andamos nesta luta insana que nos faz relegar para segundo plano o que realmente tem importância.
Continuemos a esperar por melhores dias. E a lutar para que venham depressa.
Beijocas, para as duas.:)