domingo, 21 de fevereiro de 2010

Que neura!

Desculpem lá este desabafo, mas não tenho paciência para esta mania que alguns bloguistas têm de querer que os internautas se identifiquem.
Passamos o tempo a “dar nas orelhas” aos nossos jovens para eles NUNCA darem informações que sejam passíveis de os identificar, depois encontramos blogs onde, para deixar um comentário, é-nos pedidos que deixemos o nosso nome. É verdade que qualquer um pode inventar um nome, mas que quereis, a mentira dá-me urticária, a mentira inútil também, e a mentira idiota, como esta, solicitada, ainda mais.
Não me aquece nem me arrefece não comentar, mas estas incongruências de “faças como eu digo e não faças como eu faço” põem-me a bufar!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Friends will be Friends



Para a Bugs!!
Como não estive cá no dia 15 (dia do seu aniversário), aqui fica hoje este "imortal" tema dos Queen.
À nossa amizade!! Que ela seja , também, "imortal"!!
Muitos e longos anos de vida, amiga!!
Abracinho!!

Feliz Aniversário!!

Esta é para o meu filho!!
Achei o máximo!!


Um beijinho duma mãe "babada"!!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Feliz aniversário Bugs!!



Lamento! lamento! Estou atrasado, salvo erro de três, sim três! dias.
Mas mesmo atrasado desejo à nossa companheira que conte muitos!!

E para me desculpar,
e te aquecer depois de um tempo um bocado frio, mando-te este ramo de flores (deste verão, daqui de casa)
Beijosssssssssss

Ó para "mim" tão angêlico!

- É tudo mentira, é tudo mentira! Eles é que são maus e inventaram tudo! Então não se vê logo que estou inocente ?? É só porque eu sou mais giro! Sniff! Sniff!

- Ora não está mesmo à vista?? ;-)

Fernando Nobre

Fernando Nobre anuncia sexta feira candidatura à Presidência da República
O presidente da Assistência Médica Internacional (AMI), Fernando Nobre, vai candidatar-se à Presidência da República, confirmou à Lusa fonte ligada à candidatura.
Lusa

O presidente da Assistência Médica Internacional (AMI), Fernando Nobre, vai candidatar-se à Presidência da República, confirmou à Lusa fonte ligada à candidatura.

O anúncio será feito sexta feira, no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, às 20h00m

Fernando Nobre encontra-se actualmente no Senegal. Fernando José de La Vieter Ribeiro Nobre nasceu em Luanda em 1951, mudando-se para o Congo com 13 anos.Três anos depois foi para Bruxelas, onde estudou e residiu até 1985, partindo depois para Portugal.

Doutor em Medicina pela Universidade Livre de Bruxelas, onde foi Assistente (Anatomia e Embriologia) e Especialista em Cirurgia Geral e Urologia, Fernando Nobre foi administrador dos Médicos Sem Fronteiras - Bélgica e fundou, em Portugal, a AMI - Assistência Médica Internacional, à qual ainda preside.

Como cirurgião participou em mais de 250 missões de estudo, coordenação e assistência médica humanitária em mais de 70 países de todos os continentes.

Pai de quatro filhos, Fernando Nobre participou na Convenção do PSD, em 2002.

Quatro anos depois, foi membro da Comissão de Honra e da Comissão Política da candidatura de Mário Soares à Presidência da República, em 2006.

Nas últimas eleições para o Parlamento Europeu, em Junho de 2009, foi mandatário nacional para a campanha do Bloco de Esquerda.

Ainda em 2009, foi membro da Comissão de Honra da candidatura de António d'Orey Capucho à presidência da Autarquia de Cascais, em 2009.
Nota: Já temos um homem NOBRE em quem votar!!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A indisciplina nas escolas (vista por F. Savater)

Especialistas reunidos em Espanha

Aumento da violência nas escolas reflecte crise de autoridade familiar

Especialistas em educação reunidos na cidade espanhola de Valência defenderam hoje que o aumento da violência escolar deve-se, em parte, a uma crise de autoridade familiar, pelo facto de os pais renunciarem a impor disciplina aos filhos, remetendo essa responsabilidade para os professores.
Os participantes no encontro 'Família e Escola: um espaço de convivência', dedicado a analisar a importância da família como agente educativo, consideram que é necessário evitar que todo o peso da autoridade sobre os menores recaia nas escolas.

'As crianças não encontram em casa a figura de autoridade', que é um elemento fundamental para o seu crescimento, disse o filósofo Fernando Savater.

'As famílias não são o que eram antes e hoje o único meio com que muitas crianças contactam é a televisão, que está sempre em casa', sublinhou.

Para Savater, os pais continuam 'a não querer assumir qualquer autoridade', preferindo que o pouco tempo que passam com os filhos 'seja alegre' e sem conflitos e empurrando o papel de disciplinador quase exclusivamente para os professores.

No entanto, e quando os professores tentam exercer esse papel disciplinador, 'são os próprios pais e mães que não exerceram essa autoridade sobre os filhos que tentam exercê-la sobre os professores, confrontando-os', acusa.

'O abandono da sua responsabilidade retira aos pais a possibilidade de protestar e exigir depois. Quem não começa por tentar defender a harmonia no seu ambiente, não tem razão para depois se ir queixar', sublinha.

Há professores que são 'vítimas nas mãos dos alunos'.

Savater acusa igualmente as famílias de pensarem que 'ao pagar uma escola' deixa de ser necessário impor responsabilidade, alertando para a situação de muitos professores que estão 'psicologicamente esgotados' e que se transformam 'em autênticas vítimas nas mãos dos alunos'.

A liberdade, afirma, 'exige uma componente de disciplina' que obriga a que os docentes não estejam desamparados e sem apoio, nomeadamente das famílias e da sociedade.

'A boa educação é cara, mas a má educação é muito mais cara', afirma, recomendando aos pais que transmitam aos seus filhos a importância da escola e a importância que é receber uma educação, 'uma oportunidade e um privilégio'.

'Em algum momento das suas vidas, as crianças vão confrontar-se com a disciplina', frisa Fernando Savater.

Em conversa com jornalistas, o filósofo explicou que é essencial perceber que as crianças não são hoje mais violentas ou mais indisciplinadas do que antes; o problema é que 'têm menos respeito pela autoridade dos mais velhos'.

'Deixaram de ver os adultos como fontes de experiência e de ensinamento para os passarem a ver como uma fonte de incómodo. Isso leva-os à rebeldia', afirmou.

Daí que, mais do que reformas dos códigos legislativos ou das normas em vigor, é essencial envolver toda a sociedade, admitindo Savater que 'mais vale dar uma palmada, no momento certo' do que permitir as situações que depois se criam.

Como alternativa à palmada, o filósofo recomenda a supressão de privilégios e o alargamento dos deveres.

Nota: Aí está o que temos vindo a dizer,....de há muito a esta parte!!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Como se pode confiar neles?

Na última década do século XIX o ministro da Fazenda, Oliveira Martins, aumentou os impostos e esperou por uma revolta popular. Nada. Naquela época, "isto", o país, "já nem sequer tem energia para se revoltar", notou. Olhando para o que se passou ontem, percebe-se como, apesar da passagem do tempo, pouco mudou desde este episódio citado na História de Portugal de Rui Ramos. O semanário Sol revelou despachos judiciais e transcrições de conversas que envolvem o primeiro-ministro num plano para silenciar a TVI? Muito bem, lá se ouvem frases de circunstância e tudo se mantém no remanso do costume. À custa dessas notícias, há motivos que reforçam as dúvidas e a perplexidade sobre o papel do procurador-geral da República e do presidente do Supremo Tribunal de Justiça, que mandaram arquivar os despachos e as escutas sem sequer abrirem um inquérito? Talvez, mas as suspeitas de violação de direitos constitucionais já não merecem mais do que a apatia do costume.

O que ontem foi revelado em Portugal não pode, no entanto, ser recebido com mais um encolher de ombros. Os indícios são de tal forma graves que, se confirmados, tornam a democracia portuguesa uma farsa e o estado de direito um devaneio lírico. Cansado de tantas suspeitas, informações, denúncias ou críticas sobre a relação entre José Sócrates e a liberdade de imprensa, o país já fica imune a qualquer nova que o associe ao condicionamento de jornalistas ou a pressões sobre televisões. Mesmo quando, como agora acontece, essa acção é valorizada por magistrados e exposta em telefonemas de personagens do PS que constantemente invocam o seu nome. Ou quando esses telefonemas não aludem a uma exasperação acidental num restaurante, mas a um plano premeditado, que envolve conspiração nos bastidores e imposição a empresas nas quais o Estado tem uma golden share.

Mas se a acção atribuída a José Sócrates nos leva para a imaginação de Hollywood, a reacção do poder judicial transporta-nos para uma ditadura africana. Haverá sempre quem procure situar a acção de Pinto Monteiro e de Noronha Nascimento no domínio das restrições processuais. Mas evite-se a polémica das interpretações jurídicas e tente-se perceber o que levou o presidente do Supremo a transformar os "graves indícios" dos magistrados de Aveiro em dados "irrelevantes". Ou o que fez Pinto Monteiro desvalorizar as escutas, ao ponto de dizer que, por ele, mostrava tudo para acabar com os mexericos - coisa que nunca fez.

Pode ser que muitas escutas, a maior parte até, se limitem a comentários sobre o estado do tempo. Mas depois de se ler as que ontem foram divulgadas, é difícil não reconhecer razão aos magistrados de Aveiro. O que elas mostram é, no mínimo, uma série de "fortes indícios" sobre a existência de um plano que configura um atentado ao estado de direito. No seu fluxo, percebe-se que os protagonistas que invocavam o nome do primeiro-ministro na operação para calar a TVI sabiam do que falavam. E, principalmente, pode-se estabelecer um nexo de causalidade entre as acções que planeavam e o que veio a acontecer: a PT fez o que eles disseram que Sócrates queria que a PT fizesse, José Eduardo Moniz saiu como eles disseram que deveria sair e, acto final, Manuela Moura Guedes foi calada como eles quiseram que fosse calada.

Se o que se diz do primeiro-ministro reforça apenas uma suspeita antiga, a facilidade com que Pinto Monteiro e Noronha Nascimento remeteram para o arquivo os indícios que lhes chegaram de Aveiro merece maior preocupação. Com esta etapa, a intolerância de Sócrates para com a liberdade de imprensa não se revela - apenas se adensa; já os receios de que o princípio da separação de poderes está em Portugal ameaçado pelo desempenho dos principais magistrados do país ganham uma nova e substantiva força. Por muito que falem e se expliquem com alíneas e jurisprudência, será agora mais difícil fazer parte do país acreditar na sua independência face ao poder político. As suspeitas valem o que valem, mas, no caso, valem o suficiente para minar a credibilidade do estado de direito. A sua demissão seria um bálsamo para este país doente.



http://jornal.publico.clix.pt/noticia/06-02-2010/como-se-pode-confiar-neles-18745315.htm

Comentário

Por Manuel Carvalho

domingo, 7 de fevereiro de 2010

A SOLIDARIEDADE MARGINAL

Penso que é chegada a hora de mostrar a tão apregoada solidariedade. E não nos referimos ao desgraçadamente célebre Haiti. Para aí, bem ou mal, colectiva ou individualmente, já contribuímos.
O problema agora é outro, de índole diferente, a acontecer com cada vez mais frequência intra-muros, aqui e ainda agora.
Referimo-nos aos tiques de tentação totalitária já por diversas vezes manifestados por quem usa a mais almofadada cadeira do poder, tentação que tende a escorregar para o vício se para tal não houver travão.
Mas há!
Felizmente há sempre quem seja suficientemente lúcido, ético, capaz, corajoso, íntegro, profissional e incómodo para analisar e não calar a sua análise no estrito uso da palavra escrita e falada – uso esse a que tem pleno direito em Democracia – como opinião, ainda que não poucas vezes dissonante.
O desassombrado comportamento de tal tipo de pessoas (infelizmente poucas), embora nada tenha de errado à luz da normalidade social, constitui na realidade um travão aos ditos tiques de tentação totalitária e, pondo-nos do lado de quem usa a mais almofadada cadeira do poder, um perigoso muro de contenção para a obtenção dos desígnios que facilmente se adivinham.
Por isso se tornam incómodas ao ponto de serem tidas como insuportáveis, sendo então necessário recorrer a artifícios de pátio siciliano para as banir.
Apesar das nossas insuficiências e incongruências ancestrais, cremos como povo sofrido ser merecedores de melhor sorte.
Por isso Mário Crespo pode contar com a nossa solidariedade, pública e sem peias. Estamos prontos a ser considerados de mente doente, a ser marginalizados, a enfrentar cercos de vária ordem.
Contudo, permitimo-nos deixar também publicamente uma reflexão:
Se formos de facto solidários, juntarmos as nossas vozes livres e aprendermos a ser firmes sem perda de dignidade, podem estar certos que deixaremos de ser nós os candidatos a marginalizados.

Luís Silva Rosa
(Fev. /2010)
Nota: Do nosso indispensável colaborador, chega-nos mais um texto apelativo, interventivo, inteligente e "solidário" com o forte carácter de Mário Crespo.
Quanto a mim, ESTOU SOLIDÁRIA!!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

A História da Grande Torre I

Hoje apeteceu-me recordar o trabalho de há uns anos (2007) e mostrá-lo!!

Nesse ano (quando ainda havia tempo para "estas coisas") fiz uma adaptação e encenação de uma história de Augusto Cury e ensaiei a minha Direcção de turma de então (um terrível 9ºC ).

Foi um trabalho muiiiiito gratificante, pois consegui envolver uma turma inteira ( de irrequietos ) numa homenagem aos Professores e aos Pais.

A Representação foi feita no Sarau da Escola desse ano.

A adaptação em Movie Maker para projecção em simultâneo com a representação, foi esta:

Texto:Augusto Cury

Adaptação: Ana Maria Moura

Recordar é viver!!

A História da Grande Torre II

Representação: A turma do 9º C de 2007

Fotos dos "artistas"em palco: O Psiquiatra; O Juíz; O Representante das Forças Armadas ( no podium). A "Grande Torre" (atrás) construída pelos próprios alunos, na aula de Ed. Visual, com a colaboração da professora.


Os alunos com os computadores ( feitos também por eles), na cena em que se pretendia substituír os professores por computadores!!!....(como se isso fosse possível!)

Recordar é viver!!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O texto de Mário Crespo que não foi publicado


O Fim da Linha

Mário Crespo

Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento.

O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa.

Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal.

Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o.

Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos.

Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados.

Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre.

Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009.

O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu.

O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”.

O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”.

Foi-se o “problema” que era o Director do Público.

Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu.

Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.
Nota: Artigo originalmente redigido para ser publicado ontem (1/2/2010) na imprensa.

E assim....vai-se andando!!