sábado, 17 de outubro de 2015
A PACC MORREU
Neste jardim abandonado, celebro hoje, e finalmente, uma boa notícia: a declaração de insconstitucionalidade da PACC.
Sem autorização do Parlamento para legislar sobre uma prova que condiciona o acesso à profissão docente, o Governo violou a Constituição, considera o Tribunal Constitucional.
Pastichando o Fernando: lutar sempre «...Vale a Pena /Se a alma não é pequena./ Quem quer passar além do Bojador / Tem que passar além da dor.»
Agora, toca a pedir ressarcimentos. Nem que eles tenham que sair do bolso da figura abaixo.
Ele há gente que se presta a cada figurinha!
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Modesta abertura de ano lectivo (quase no final do 1º Período)
A nossa EMD "fechou" o ano lectivo passado, com a participação da nossa querida Anabela e eu estou.... ainda que de forma modesta a "abrir" este ano.
Notícias?
Os Lírios andam murchos e pouco despertos, tal como o país, mesmo se dizem que "tecnicamente" a recessão já foi... Mas nem "tecnicamente" a política no geral e a educativa em particular melhora. Ver a televisão basta para nos dar vontade de tomar uns valentes comprimidos.
Notícias?
Os Lírios andam murchos e pouco despertos, tal como o país, mesmo se dizem que "tecnicamente" a recessão já foi... Mas nem "tecnicamente" a política no geral e a educativa em particular melhora. Ver a televisão basta para nos dar vontade de tomar uns valentes comprimidos.
segunda-feira, 17 de junho de 2013
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
A nossa luta é internacional
Não são só a economia e as finanças que estão em crise.
É a própria democracia que se transformou numa ditadura da ganância especulativa, da lei sem lei que protege os privilégios do lucro capitalista, nacional e internacional, à custa da crescente escravização das massas desfavorecidas, a quem sugam até ao tutano.
Sinto-me a recuar vertiginosamente no tempo! Voltámos ao Come, pouco quase nada, e Cala!
E chega a parecer não haver alternativas... a esta política de subserviência.
E chega a parecer que este povo, de brandos costumes, concorda com ela.
O MEU PROTESTO de hoje É PAGO DO MEU BOLSO, cada vez mais vazio.
Nota: cartaz roubadinho ao Anabela Magalhães.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Professores, façam-se respeitar!!
Talvez por sentir cada vez mais cansaço de certas atitudes na sala de aula!
Etiquetas:
Ação Precisa-se
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Não nos façam de parvos!
Bom senso na educação não é fazer mais com mais.
Ou será que o ministro Crato mudou de slogan?
Copiadinho da Anabela Magalhães, eis que um lírio desponta neste jardim abandonado.
A Palavra a Maria do Carmo Vieira
Sem papas na língua!
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Explicando a crise...
...com burros!
Explicando a crise com burros
View more presentations from educationalbug.
Com os agradecimentos ao Zé Pereira que nos mandou esta lição.
Etiquetas:
(So)riso amarelo,
Quantas arcas nos faltarão encher?
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
11/11/11 – O FIM DO ENSINO
Em tempos passou um sábio por um reino, deixando todos maravilhados com a sua sabedoria. De tal modo sábio, mas também ousado, propôs ao rei ensinar o seu burro a falar no espaço de um mês, a troco duma quantia acordada. O rei, como gostava de possuir aquilo que mais ninguém tinha, aceitou a proposta. O sábio, passado o mês, vai ao palácio real entregar o burro, uma vez que havia já cumprido o seu trabalho. No dia seguinte, o rei mandou que trouxessem o homem à sua presença, indignado por este não ter ensinado o burro a falar e reclamando o seu dinheiro de volta. Então, com uma atitude humilde, o sábio disse que não devolveria o dinheiro porque tinha, de facto, e ao contrário do que o rei afirmava, ensinado o burro a falar. “Como, se ele não fala?”, perguntou o rei, furioso. Então o sábio respondeu, seguro de si: “Isso não é problema meu. Eu ensinei, ele é que não aprendeu.” O rei era um homem sensato, apesar das suas manias, pelo que deixou o homem ir em paz.
Esta parábola antiga evidencia aquilo que é fundamental para que a aprendizagem aconteça: um lado a ensinar e outro a aprender. Quem não quiser, ou não tiver condições à partida para fazer uma determinada aprendizagem, não a fará. E nesse caso não se podem apontar culpas a quem ensina. Ora, este é o grande drama do ensino na atualidade. Os alunos não são burros, mas se a sua atitude não for a adequada face à aprendizagem, também não aprenderão, e isso não quer dizer que o professor não esteja a cumprir o seu papel. Por vezes ouve-se de alguns alunos e de alguns pais (e não só) que os professores não ensinam. Seria importante que tivessem esta parábola em mente.
Quem teima em atribuir culpas aos professores tem de olhar para esta realidade, uma vez que o comportamento dos alunos é o grande responsável pelo seu insucesso. Então pode questionar-se… A quem compete mudar este estado de coisas? E resposta é simples… É a quem permite que isto aconteça. Não são os professores que ensinam os comportamentos incorretos aos alunos, nem são eles que produziram a legislação que empecilha todo e qualquer trabalho sério no sentido de os disciplinar.
Nas situações mais complicadas manda-se para a rua. (Muitos professores não mandam por causa daquilo que está escrito neste parágrafo.) Para mandar para a rua é preciso preencher papéis. Depois os pais contestam os papéis, às vezes com mais papéis. Para fazer um conselho disciplinar é preciso que haja muitos papéis desses, de preferência acompanhados por outros papéis, acrescentados por quem instaurar o processo, se for caso disso. O conselho de turma propõe uma pena que poderá não agradar ao diretor da escola, nem aos membros do conselho pedagógico. Quer dizer, lá no fundo concordam, mas não decidem de acordo com a sua consciência com receio de que venham outros papéis: dos pais, da sua associação, da psicóloga, da direção regional ou do ministério… que façam tudo voltar atrás. Isso obrigaria a analisar de novo os antigos papéis e a apreciar os novos papéis, a equacionar anteriores receios e os novos receios. No fim, os diretores e os conselhos pedagógicos acabarão, em regra, por decidir aquilo que mais agradar aos pais, que é uma simples repreensão escrita ou o arquivar do processo. Escusado seria dizer que o professor poderá muito bem vir a ser apontado, pelo aluno e pelos pais, como o culpado por tudo isto.
Mas as questões disciplinares são muito mais complexas do que aquilo que se restringe a uma sala de aula. Nas muitas escolas onde os problemas disciplinares não têm o desfecho que deviam ter, os alunos passam de boca em ouvido a mensagem “aqui podemos fazer o que quisermos porque não nos acontece nada”. Isso inclui estragar equipamentos, agredir colegas, insultar professores e funcionários. Obviamente, assim já se percebeu que não se vai lá e que ambos perdem: os professores, porque se desgastam e desmotivam; os alunos, porque não aproveitam como poderiam as aprendizagens que os professores lhes tentam passar.
Não cumprindo o seu papel, o ensino chegou ao fim. Já não é ensino porque deixou de haver educação. O ensino não sobrevive à ausência de educação. Daqui a uns tempos não se chame ensino a “isto”, porque “isto” já não o será. Utilize-se ou invente-se outra palavra. Porque gostamos de números curiosos, podemos propor como data simbólica para o fim do ensino o dia 11/11/11, onde cada 1 existe a par com outro 1. Facílimo de recordar, por muito tempo que passe.
Paz à sua alma.
António Galrinho
Professor
Esta parábola antiga evidencia aquilo que é fundamental para que a aprendizagem aconteça: um lado a ensinar e outro a aprender. Quem não quiser, ou não tiver condições à partida para fazer uma determinada aprendizagem, não a fará. E nesse caso não se podem apontar culpas a quem ensina. Ora, este é o grande drama do ensino na atualidade. Os alunos não são burros, mas se a sua atitude não for a adequada face à aprendizagem, também não aprenderão, e isso não quer dizer que o professor não esteja a cumprir o seu papel. Por vezes ouve-se de alguns alunos e de alguns pais (e não só) que os professores não ensinam. Seria importante que tivessem esta parábola em mente.
Quem teima em atribuir culpas aos professores tem de olhar para esta realidade, uma vez que o comportamento dos alunos é o grande responsável pelo seu insucesso. Então pode questionar-se… A quem compete mudar este estado de coisas? E resposta é simples… É a quem permite que isto aconteça. Não são os professores que ensinam os comportamentos incorretos aos alunos, nem são eles que produziram a legislação que empecilha todo e qualquer trabalho sério no sentido de os disciplinar.
Nas situações mais complicadas manda-se para a rua. (Muitos professores não mandam por causa daquilo que está escrito neste parágrafo.) Para mandar para a rua é preciso preencher papéis. Depois os pais contestam os papéis, às vezes com mais papéis. Para fazer um conselho disciplinar é preciso que haja muitos papéis desses, de preferência acompanhados por outros papéis, acrescentados por quem instaurar o processo, se for caso disso. O conselho de turma propõe uma pena que poderá não agradar ao diretor da escola, nem aos membros do conselho pedagógico. Quer dizer, lá no fundo concordam, mas não decidem de acordo com a sua consciência com receio de que venham outros papéis: dos pais, da sua associação, da psicóloga, da direção regional ou do ministério… que façam tudo voltar atrás. Isso obrigaria a analisar de novo os antigos papéis e a apreciar os novos papéis, a equacionar anteriores receios e os novos receios. No fim, os diretores e os conselhos pedagógicos acabarão, em regra, por decidir aquilo que mais agradar aos pais, que é uma simples repreensão escrita ou o arquivar do processo. Escusado seria dizer que o professor poderá muito bem vir a ser apontado, pelo aluno e pelos pais, como o culpado por tudo isto.
Mas as questões disciplinares são muito mais complexas do que aquilo que se restringe a uma sala de aula. Nas muitas escolas onde os problemas disciplinares não têm o desfecho que deviam ter, os alunos passam de boca em ouvido a mensagem “aqui podemos fazer o que quisermos porque não nos acontece nada”. Isso inclui estragar equipamentos, agredir colegas, insultar professores e funcionários. Obviamente, assim já se percebeu que não se vai lá e que ambos perdem: os professores, porque se desgastam e desmotivam; os alunos, porque não aproveitam como poderiam as aprendizagens que os professores lhes tentam passar.
Não cumprindo o seu papel, o ensino chegou ao fim. Já não é ensino porque deixou de haver educação. O ensino não sobrevive à ausência de educação. Daqui a uns tempos não se chame ensino a “isto”, porque “isto” já não o será. Utilize-se ou invente-se outra palavra. Porque gostamos de números curiosos, podemos propor como data simbólica para o fim do ensino o dia 11/11/11, onde cada 1 existe a par com outro 1. Facílimo de recordar, por muito tempo que passe.
Paz à sua alma.
António Galrinho
Professor
Nota: Voltei....com este texto que acabei de receber....
Etiquetas:
Acção Precisa-se,
Citações
Subscrever:
Mensagens (Atom)