Mas certo é também que hoje voltámos a encher a Avenida, aquela que tem o nome de Liberdade, ao qual hoje fizemos jus pela terceira vez.
O Sol intenso, aparentemente do lado daqueles que nestes quatro anos têm feito na educação uma política de terra-queimada, quase fazia desfalecer.
Pois podem estar seguros, o Sol e os outros, que a nossa razão não desfalece e a nossa voz não se cala. E ainda que doa continuaremos a defender a qualidade da educação.
Tivemos a brisa do nosso lado ensinando-nos que um qualquer ventinho varrerá para longe estas indignidades a que todos, professores, alunos e pais, fomos sujeitos.
Com persistência, o sol também há-de alumiar esta noite escura e triste que agora ensombra a escola. Confiemos... que ele há-de estiolar quem tentou virá-lo contra nós.
Dia feliz, pois. Duplamente feliz. Triplamente feliz.
Perto do túnel do Marquês construímos uma ponte viva de amizades blogosféricas. Mesmo sem ponto de encontro achámo-nos. Outra lição a tirar do dia: quando queremos muito os milagres acontecem.
Foi tão bom abraçar a Anabela, única e inconfundível. Quase todos os dias o fazemos virtualmente, entrelaçando as mãos através das palavras, das ideias, dos afectos. Desta vez conseguimos fazê-lo ao vivo e a cores, no meio da multidão semeada de muitos outros professores-bloggers, tenho a certeza. Oh que saudades dos ausentes: a Dudú, o Clap, a Elsa...
Toca o telefone. É a Fátima - seguida mais de longe mas com muita admiração - que vem aí. Não falta ao compromisso, a Fátima André, outro coração grande de partilhas e afectos. Nova sessão de beijos e abraços de contentamento genuíno, por estarmos juntas e por estarmos ali, de certo modo no nosso posto, como diria o Alegre.
Supremo prazer do dia: poder partilhá-las com os lírios desta casa. Ah que belo ramalhete!
De serviço à efeméride estiveram vários fotógrafos, de entre eles o amarantino Eugénio, já conhecido pelas respostas aprumadas que deu a certos deputados da "naçon". Mais uma coincidência feliz.
Aqui fica o registo, da minha máquina nas mãos já nem sei de quem, para termos a certeza que foi real.
.