domingo, 30 de agosto de 2009

PROGRAMAS POLÍTICOS PARA A EDUCAÇÃO IV

Programa eleitoral do PSD em matéria de Educação
4. Educação
A verdade
Portugal tem um nível de investimento na educação em linha com o dos países mais avançados da União Europeia e, no entanto, mantém-se nos últimos lugares quando se avaliam os resultados. Todos os estudos e indicadores revelam a necessidade de orientar as políticas para uma maior qualidade do ensino, mas os socialistas optaram por uma política que estimula o laxismo, a falta de disciplina e o facilitismo na avaliação. Para melhorar estatísticas e exibir efeitos de curto prazo, o que se criou foi um clima de desconfiança e desprestígio que, sob a bandeira de uma falsa inclusão, redunda na mais flagrante injustiça social e acaba por prejudicar todos e o País. Para calar críticas, o governo tentou sistematicamente denegrir, agredir e desprestigiar os mais importantes agentes do sistema educativo: os professores. No ensino superior, por sua vez, assistiu-se ao estrangulamento financeiro das mais importantes instituições e à escolha discricionária daquelas que seriam premiadas com apoios financeiros.
O que fazer para que o sistema educativo (incluindo o ensino superior) passe a dotar os Portugueses das capacidades, dos conhecimentos e da formação indispensáveis à sua vida futura?
O nosso compromisso
1. Desenvolveremos uma política de educação determinada transversalmente pelos valores do rigor, da exigência, da criatividade e formação integral do ser humano e do respeito pelos agentes do sistema educativo, beneficiando das experiências internacionais mais relevantes, com as quais nos comparamos e teremos que competir.
Combateremos o facilitismo e promoveremos a instalação de uma cultura de exigência e de rigor, que traduza uma efectiva valorização do ensino e o seu reconhecimento pelas famílias, pelas empresas e pelos alunos e que premeie o esforço e o mérito.
Privilegiaremos, em relação ao (in)sucesso estatístico, a definição e verificação, preferencialmente por entidades exteriores à escola, de objectivos mínimos para o respectivo ano ou ciclo de estudos, com o objectivo de estimular a aprendizagem e apontar exemplos de sucesso.
Alteraremos o Estatuto do Aluno, valorizando a assiduidade, disciplina e civismo, revogando as normas que possibilitam faltas quase permanentemente justificadas e sobrecarregam os professores com a obrigação de repetirem sucessivamente testes a alunos faltosos.
Simplificaremos os processos de punição das infracções disciplinares dos alunos, para sancionamento da indisciplina e da violência nas escolas.
Consagraremos formas de participação e de co-responsabilização dos encarregados de educação, condicionando certos apoios sociais do Estado ao cumprimento dos deveres escolares do(s) aluno(s) a cargo.
2. Restabeleceremos o prestígio dos professores, reforçando a sua autoridade e condições de trabalho de modo a chamar os melhores para o ensino, centrando a sua acção no trabalho pedagógico e aliviando a sua carga burocrática.
Afirmaremos a necessidade da existência de um processo de avaliação dos professores e da sua diferenciação segundo critérios de mérito.
Suspenderemos, porém, o actual modelo de avaliação dos professores, substituindo-o por outro que, tendo em conta os estudos já efectuados por organizações internacionais, garanta que os avaliadores sejam reconhecidos pelas suas capacidades científicas e pedagógicas, com classificações diferenciadas tendo por critério o mérito, e dispensando burocracias e formalismos inúteis no processo de avaliação.
Reveremos o Estatuto da Carreira Docente, nomeadamente no respeitante ao regime de progressão na carreira, corrigindo as injustiças do modelo vigente e abolindo a divisão, nos termos actuais, na carreira docente.
3. Iniciaremos uma reestruturação da administração educativa, com reforço da função reguladora e avaliadora e de apoio às escolas, alterando a lógica de comando e controlo para uma lógica de oferta de serviços às escolas, visando o fim do “monstro burocrático”.
Apostaremos seriamente na atribuição às escolas da generalidade dos poderes de gestão e administração do seu projecto educativo.
Aprovaremos um currículo nacional, por ciclo e ano de ensino, competindo a cada agrupamento ou escola não agrupada complementar esse currículo mínimo em concretização do seu projecto pedagógico.
Teremos como objectivo o progressivo alargamento da liberdade de escolha entre escolas da rede pública.
4. Criaremos condições para o efectivo cumprimento da universalidade da educação pré-escolar para todas as crianças a partir do ano em que atinjam os cinco anos de idade, e da escolaridade obrigatória das crianças e jovens em idade escolar, isto é, com idades compreendidas entre os seis e os dezoito anos.
Criaremos programas específicos de detecção precoce e acompanhamento personalizado de situações de insucesso, com respostas adequadas a cada caso.
Apostaremos na diversificação de ofertas educativas a partir do 7.º ano (via profissionalizante).
Alargaremos a rede pública de educação pré-escolar ou, em alternativa, o financiamento da frequência da educação pré-escolar, de forma a fomentar o surgimento de novas ofertas educativas.
Estimularemos o acesso de adultos à formação ao longo da vida, na procura do reforço de competências e actualização de conhecimentos, com a preocupação da qualidade da oferta e não apenas da quantidade e diversidade de qualificações formais.
Discriminaremos positivamente os alunos com necessidades educativas especiais, incluindo o recurso às melhores formas de cooperação com instituições especializadas que potenciem a eficácia e a qualidade dos apoios aos alunos e suas famílias.
Discriminaremos positivamente as escolas em territórios educativos de intervenção prioritária.
5. Definiremos critérios transparentes para o financiamento público do ensino superior, assente numa base plurianual e de contratualização de objectivos, bem como de igualdade de condições no acesso aos diferentes mecanismos de afectação de recursos.
Racionalizaremos a rede pública de ofertas de ensino superior, evitando redundâncias e dispersões excessivas, nomeadamente no que toca à proliferação de cursos e suas designações, e procurando fazer com que estes se ajustem às reais necessidades do mercado de trabalho.
Criaremos as condições e os estímulos para que as funções de inovação, transferência do conhecimento e fomento do empreendedorismo sejam crescentemente assumidas pelas instituições de ensino superior.
Respeitaremos e reforçaremos a autonomia das instituições de ensino superior, dentro de lógicas de parceria, diálogo e estreita colaboração, mas também de responsabilidade social e de prestação de contas à sociedade. Contribuiremos para uma efectiva concretização dos modelos de aprendizagem delineados no âmbito do Processo de Bolonha, indo além dos aspectos formais e administrativos da adaptação, como forma de assegurar mobilidade e competitividade no espaço europeu.
Aprofundaremos a internacionalização das instituições de ensino superior, sempre dentro de lógicas de parceria internacional abertas, transparentes e verdadeiramente orientadas pela qualidade intrínseca dos projectos.Recuperaremos imediatamente uma avaliação externa eficaz e rigorosa dos cursos superiores e estabeleceremos sistemas de reconhecimento do mérito enquanto motores do desenvolvimento e melhoria do ensino superior, aos mais variados níveis, incluindo instituições, unidades orgânicas, docentes, investigadores, funcionários e alunos.
Garantiremos que os Estatutos das Carreiras Docentes no ensino superior constituem verdadeiros instrumentos para melhoria do ensino e da investigação, nas suas múltiplas vertentes, sem prejuízo das expectativas legitimamente formadas pelos actuais docentes.
Reforçaremos os mecanismos de estímulo à mobilidade internacional de alunos e docentes.
Criaremos condições favoráveis à participação dos estudantes no financiamento dos seus estudos, através designadamente de trabalho a tempo parcial nas instituições de ensino superior ou de estágios de Verão remunerados, como estímulo à sua autonomia responsável e experiência profissional, que possa também facilitar a integração futura no mercado de trabalho, tal como acontece em muitos países europeus.

Texto obtido aqui: http://www.politicadeverdade.com/?idc=1200

sábado, 29 de agosto de 2009

PROGRAMAS POLÍTICOS PARA A EDUCAÇÃO III

Embora o CDS ainda não tenha link no website para o programa eleitoral, é possível identificar algumas medidas emblemáticas:
1. Pôr fim à categoria de professor titular.
2. Criar um novo modelo de avaliação de desempenho que retire a carga burocrática de cima dos avaliadores e se centre nas funções lectivas.
3. Alterar profundamente o Estatuto do Aluno, pondo fim às passagens quase administrativas.
4. Reforçar a autoridade dos professores.
5. Exames nacionais à saída dos ciclos de escolaridade.
6. Reforço de medidas de combate à indisciplina e à violência nas escolas.
7. Criar condições para que os pais possam escolher a escola dos filhos independentemente das variáveis local de residência e local de trabalho.

• Website do CDS: http://www.cds.pt/rubricas.aspx?id_rubrica=683&id_seccao=45

PROGRAMAS POLÍTICOS PARA A EDUCAÇÃO II

Programa Eleitoral do PCP às Legislativas 2009
Terça, 11 Agosto 2009
(...)
1.4 Pela dignificação social e profissional dos professores e educadores
Presente na luta pela defesa da dignificação da carreira docente, o PCP defende a revogação do Estatuto da Carreira Docente, tendo como prioridades: a revisão da estrutura da carreira docente eliminando a sua divisão em categorias e revendo as regras de progressão; a eliminação da prova de acesso à profissão docente; a substituição do actual modelo de avaliação de desempenho; a garantia de uma efectiva estabilidade profissional e a defesa do emprego docente, como indispensável para a melhoria das condições de trabalho nas escolas; a eliminação da possibilidade de aplicação do regime de mobilidade especial.
O modelo de avaliação de desempenho que o PCP defende, subordinado ao objectivo central de garantir a qualidade da Escola Pública, baseia-se numa concepção formativa da avaliação que tenha como objectivo a melhoria do desempenho dos docentes e não a sua penalização em termos de progressão da carreira ou em qualquer outra dimensão da sua condição laboral.
A eficácia do sistema de avaliação da actividade docente impõe a participação alargada dos docentes, avaliados e avaliadores, em moldes que permitam a análise séria dos problemas existentes e a discussão aprofundada das soluções exigidas. Que não exclua mecanismos de auto-avaliação e co-avaliação nem esteja condicionada por preocupações exclusivas de classificação ou resultado, antes permitindo a análise de métodos, opções e estratégias pedagógicas, identificando e corrigindo erros mas também valorizando boas práticas. Que exclua de forma incontornável a existência de quotas.
Ler o programa completo aqui: http://www.cdu.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=559&Itemid=87

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

PROGRAMAS POLÍTICOS PARA A EDUCAÇÃO I

O prometido é devido.Seguem-se as propostas para a área da Educação, feitas pelos 4 principais partidos políticos que poderão e DEVERÃO ser alternativa a este PS de Sócrates.
A ordem apresentada obedece à ordem cronológica de acordo com a data da apresentação dos programas.


PROGRAMA DO BLOCO DE ESQUERDA PARA A EDUCAÇÃO:

PROGRAMA PARA UM GOVERNO QUE RESPONDA À URGÊNCIA DA CRISE SOCIAL
A POLÍTICA SOCIALISTA PARA PORTUGAL
(...)
Se bem que o Bloco de Esquerda sempre tenha denunciado as práticas de perpetuação no poder, a verdade é que a avaliação efectuada sobre o anterior modelo [de gestão das escolas] sublinha mais aspectos positivos do que negativos. Por outro lado, o modelo de governo de Guterres já atribuía às escolas a possibilidade de escolha entre uma direcção unipessoal e uma direcção colegial, e as escolas escolheram a segunda via.Não só não existe qualquer dado objectivo que prove que o anterior modelo foi esgotado, como nem sequer foi feita qualquer avaliação credível do mesmo. No quadro legal anterior, a escolha entre órgão de direcção colegial e unipessoal existia e a segunda solução constituiu a opção da larga maioria das escolas. É entendimento do BE de que as comunidades escolares podem e devem definir o melhor modelo de gestão dentro de um figurino aberto.
(...)
PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO: MOTIVAR E VALORIZAR PARA RESPONSABILIZAR
O “ensejo reformista” do PS foi feito à conta do agravamento das condições de trabalho de todos os profissionais de educação. A humilhação de professores e professoras, exibidos como o bode expiatório e verdadeiros culpados dos atrasos e do desinvestimento, foi acompanhada da degradação intencional das suas condições de trabalho, de um modelo de avaliação construído para impedir o acesso ao topo da carreira de uma larga maioria, assente na fractura administrativa da mesma, entre professores de primeira e de segunda.
A divisão arbitrária e incompetente entre professores titulares e não titulares foi um dos mais duros golpes na escola pública, e a avaliação é a sua sequela.
(...)
O Bloco de Esquerda esteve desde a primeira hora na denúncia dos atropelos feitos à carreira docente e contra todos os mecanismos de estrangulamento da carreira (Estatuto da Carreira, avaliação, concursos, etc.).
Bater-se-á até ao fim pela dignidade de todos os profissionais de educação e contra todos os pontos lesivos do Estatuto da Carreira Docente, na certeza de que sem profissionais motivados e reflexivos não há qualidade de aprendizagens, com claro prejuízo para as crianças e jovens e para as suas famílias e com agravamento do atraso do país.
O Bloco de Esquerda compromete-se na defesa:
• da estabilidade profissional e contra a precarização;
• do fim da fractura entre professores de primeira e de segunda, sublinhada como um dos ataques mais lesivos da escola pública e que não foi fundada nem em critérios de qualidade nem em conteúdos funcionais.
• por uma avaliação credível, que se inicia pelas escolas em contexto, alia vertentes internas e externas, e assuma a responsabilidade colectiva do trabalho docente;
• por um horário de trabalho que reconheça o aumento do tempo de qualidade para todo o trabalho docente vergonhosamente silenciado, e para dar resposta às exigências de mudança na escola pública;
• pela componente colectiva do trabalho docente como uma das vertentes mais positivas da sua actividade e como um dos aspectos que mais conteúdo dão à relação com os alunos/as.
programa completo pode ser consultado aqui: http://www.bloco.org/media/programabe.pdf

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

COMPROMISSO EDUCAÇÃO

Os movimentos independentes de professores, APEDE, MUP e PROmova, constatam que, em consequência da prolongada e tenaz resistência dos professores contra as políticas educativas deste Governo, foi emergindo um consenso natural entre todas as forças políticas da oposição acerca da rejeição das políticas em causa, tal é a inconsistência e a injustiça das mesmas.
Assim, atendendo a que:
1) é desejável que as reformas educativas, pela sua dimensão estruturante e pelo alcance temporal dos seus efeitos, sejam geradoras do maior consenso político e social possível, para aí se poderem ancorar de forma duradoura, de molde a evitarem-se mudanças ao sabor de maiorias e de umbigos de circunstância, que apenas servem para destabilizar as escolas e perturbar o sistema de ensino;
2) este Governo embarcou, de forma impreparada e casuística, em aventureirismos reformistas que procurou implementar nas escolas através de uma estratégia de arrogância, a qual subalternizou qualquer respaldo político-partidário fora da maioria socialista (e nem todos), assim como ignorou os saberes, as experiências e as dinâmicas dos actores no terreno;
3) as pretensas reformas vieram a ser impostas de modo hostil e autocrático, muitas delas escoradas na inaceitável injustiça que consumou a divisão da carreira, pelo que apenas contribuíram para a degradação do ambiente nas escolas e para desencadear a indignação e a resistência dos professores;
4) se verificou uma convergência de posições entre os professores e os partidos políticos da oposição à volta de um núcleo de reivindicações fundamentais, especificamente a propósito da não aceitação da divisão da carreira e da rejeição do modelo de avaliação proposto, o que vem reforçar a adequação e a justeza da contestação encetada pelos professores;
Os movimentos independentes de professores consideram estarem reunidas as condições para a efectivação de um contrato público, em matéria de educação, com os partidos da oposição, as suas estruturas dirigentes e os seus membros mais destacados, a nível nacional e distrital, que se possa traduzir num compromisso de, no que venha a depender de cada um e no quadro da próxima da legislatura, tudo procurarem fazer para:
1) colaborarem na valorização do prestígio e da autoridade dos professores e na implementação de um ensino público de qualidade;
2) abrirem um processo negocial com as estruturas representativas dos professores que incida sobre a imprescindível e urgente revisão do ECD (Estatuto da Carreira Docente), no sentido de ser revogada a divisão arbitrária e injusta da carreira, enquanto condição indispensável à pacificação das escolas, de ser substituído o actual e desacreditado modelo de avaliação, bem como de se pôr fim à aplicação das quotas ao sistema de ensino;
3) manifestarem abertura para negociar com as estruturas representativas dos professores dossiers candentes, como: a revisão do modelo de gestão, que seja susceptível de garantir uma maior democraticidade e participação dos professores nos processos de gestão e tomadas de decisão nas escolas; a questão da estabilidade profissional dos docentes; a manutenção do carácter nacional dos concursos de professores;
4) reconhecerem a necessidade de uma revisão do Estatuto do Aluno, de molde a promover uma cultura de responsabilidade.
Desta forma, os professores portugueses e as suas famílias terão uma percepção clara de quais as forças políticas e os dirigentes políticos que serão merecedores da sua confiança e do seu voto, nos próximos actos eleitorais.
Os movimentos independentes de professores, APEDE, MUP e PROmova, submetem este documento às estruturas e aos elementos destacados dos partidos políticos da oposição, ficando na expectativa de poderem contar, da parte dos mesmos, com uma intervenção pública e/ou com um documento escrito que subscreva este Compromisso Educação.
Vila Real e Lisboa, 1 de Junho de 2009
Os movimentos independentes de professores,
APEDE, MUP e PROmova

Nota: Na sequência deste trabalho exemplar destes movimentos de professores, os partidos políticos já se comprometeram com as suas propostas alternativas para a Educação.
Publicarei aqui, nos próximos dias, os programas para a Educação apresentados pelos seguintes partidos políticos: PSD; CDS/PP; BE e PCP
Está nas nossas mãos pormos fim às duas medidas que mais nos indignaram e que nos trouxeram para a rua em manifestações de contestação e repúdio nunca vistas, bastando para tal não votar no PS de Sócrates nas eleições legislativas e fazê-lo antes, à direita ou à esquerda, no PSD, no CDS/PP, no PCP ou no BE.
“Os professores NÃO VOTAM em candidatos e em partidos políticos que não assumam, publicamente, o seu compromisso de rejeição da divisão da carreira e de suspensão do modelo de avaliação imposto por Maria de Lurdes Rodrigues e por Sócrates”
Promova

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Chumbos diminuem!!!....FANTÁSTICO....

Chumbos diminuem no secundário e no básico
De acordo com dados avançados pelo ministério da Educação e que hoje de manhã serão divulgados publicamente, a taxa de chumbos no ensino secundário no último ano lectivo situou-se em 18 por cento, menos quatro pontos percentuais que os 22 por cento registados em 2007/2008, enquanto que no ensino básico foi de 7,7 por cento, menos 0,6 pontos percentuais do que ano lectivo anterior.

Informação SIC/SIC Notícias

Nota: De acrescentar que SE HÁ MENOS CHUMBOS NÃO É PORQUE HAJA MAIS ESTUDO, NEM MAIS EMPENHO, NEM MAIS EXIGÊNCIA....É SIM PORQUE HÁ FACILITISMO E UM SISTEMA QUE NIVELA CADA VEZ MAIS POR BAIXO O NÍVEL DE CONHECIMENTOS EXIGIDOS AOS ALUNOS!!
CONTINUAMOS NO MUNDO DAS MENTIRAS...DAS FALSIDADES E DE TENTATIVAS DE ENGANAR O ZÉ POVINHO.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

UMA LIÇÃO DE VIDA....PARA MUITA GENTE

N0ta: Um belo exemplo a seguir! Linnnnndo!

Esta é mesmo a propósito...para os temas de...concursos...carreiras...subidas...oportunismos!!

Obrigada à Lena que me enviou o mail.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

É TEMPO DE MUDANÇAS



Não estamos contentes? É tempo de mudar!
Não queremos este estado de coisas? É tempo de mudar!
Não queremos "isto" para os nossos filhos? É tempo de mudar!
Não sabemos como havemos de mudar?...

PARTICIPANDO
AGINDO
FALANDO
PASSANDO PALAVRA
DENUNCIANDO
ESCLARECENDO OS DESINFORMADOS

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

CONCORRER A PROFESSOR TITULAR?!....

Concorrer a professor titular, além de um acto de incoerência, é contribuir para a farsa e o divisionismo que o ME tenta impor nas escolas
Como professora e como membro do PROmova reconheço que a manobra da abertura de um "faz-de-conta que é um concurso de acesso a professor titular" não é nada que não estivessemos todos à espera. Este é o costumeiro e useiro comportamento destes políticos sem dignidade, sem princípios e sem formação. São seres que já nos habituaram a esperar deles o pior que um ser humano pode cultivar: a mentira, a hipocrisia e a imprevisibilidade daquilo que nestes senhores é completamente previsível - a manobra anti-ética do ponto de vista da seriedade política e mesmo anti-social.
Assim, não é possível sequer imaginar que haja qualquer colega que tendo lutado ao longo destes últimos anos por uma política de educação mais digna, se proponha neste momento a alinhar numa estratégia deste tipo que apenas pode valer para homens e mulheres que não tenham consciência de que os professores e as escolas não são meros peões do ministério da Educação, são antes de tudo e para além de tudo, fortíssimos pilares que sustentam e formam as mentalidades dando origem a uma cultura, a uma identidade social e a uma história individual e colectiva.
Suscitar neste momento mais uma vez a divisão dos professores, atirar-lhes um rebuçado envenenado é uma manobra vergonhosa, mesmo quando estamos a falar de um governo que já nos mostrou a capacidade excelente de actuar ao mais baixo nível. Na total falta de princípios, este governo e em especial a ministra da Educação são de facto muito bons...
Mas os professores não querem pessoas excelentes na maldade, os professores querem pessoas dignas de confiança e seres íntegros no modo como entendem a política educativa e na honestidade com que gerem um dos maiores alicerces de uma nação - a educação.
Por isso, no meu entender, concorrer neste momento a professor titular é contribuir para esta farsa em que o ministério da Educação nos colocou a todos, homens e mulheres que têm apenas como objectivo mudar o rumo da educação em Portugal, fazer do ensino um processo de aprendizagem digno e credível, fazer deste país um país mais rico na formação científica, social e humana.
Eu apelaria a todos os professores em situação de concorrerem à prova pública de acesso à categoria de professor titular, para que não o fizessem, de forma a mostrar toda a sua coerência profissional e toda a sua dignidade pessoal que tantos revelaram ao longo destes anos de luta difícil com este governo.
É preciso concentrarmos os nossos esforços de modo a derrubar este governo e não em compactuar com situações que apenas contribuem para que nos afundemos cada vez mais num mal-estar geral nas escolas e na impossibilidade de vislumbrar um futuro digno para os nossos filhos e para todas as novas gerações, os quais têm direito a que lhes seja legado um universo de possibilidades efectivas e não meramente ilusórias como acontece neste momento.
Temos que ser professores que façam de Portugal um país bem melhor e não seres subservientes de um governo que em nada contribuiu para a realização de uma melhor educação ou de uma melhor sociedade. Esta é a altura certa para negar este ministério e estas políticas!
Este é o começo de um outro caminho, só temos que dizer: NÃO!
Esta é a minha posição pessoal sobre as actuais notícias. Não pude deixar de vincar a minha posição....
Maria Alfredo Luz
(NEP e NBlogger)
PUBLICADA POR PROMOVA

Nota: Se todos os colegas fossem assim...a decisão era fácil!! O problema é: os oportunistas, os sem carácter, os....outros.
Esta situação revolta as entranhas, enjoa, sinto náuseas!!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

O EMBIRRANTE

Há indivíduos que positivamente nasceram para nos arreliar, para se tornarem incómodos ao ponto de nos enervarem, para serem a pedra naquele sapato a que finalmente já nos tínhamos habituado.

Há indivíduos que não nos deixam em paz (?), que teimam em nos agitar, em nos chamar a atenção não só para os ouvirmos como ainda por cima pretendem que as suas palavras sejam levadas a sério.

Nós, portugueses de sempre, ouvimos tudo e tudo criticamos e nesse sentido crítico não nos eximimos a chamar de embirrantes a pessoas com tais comportamentos.

Toda vida tivemos períodos de altos e baixos, sempre fizemos jus à nossa inata habilidade para o desenrascanço, para o improviso, para a imitação imediatista, para saber aproveitar a onda perfumada, para a mestria da navegação à vista.

Melhor ou pior, cá vamos cavalgando a nossa vidinha, cá nos fomos habituando aos despautérios da nossa democracia sui generis, aos sucessivos desmandos dos sucessivos governos e poderes públicos, às mais variadas ilusões que nos obrigaram a comprar a troco de impostos.

Com maior ou menor dificuldade habituámo-nos a tirar partido das adversidades, a “dar a volta por cima”, habituámo-nos a sacudir os problemas com a alegria dos bafejados pela sorte, a (sobre) viver simplesmente na crença de dias melhores em simultâneo com a prática despreocupada do tratamento das nossas preocupações.

Como povo, somos um aglomerado de gente de boa índole, a um tempo dócil e manhosa quanto baste. Uma vez por outra, quando algum “político” menos avisado ou mais casmurro tenta esticar a corda em demasia, lá temos que o pôr na ordem, mostrar-lhe que assim não vai lá.

Fora isso, estamos bem arrumadinhos no sistema, deixando que a classe política se entretenha com os impostos que nos vão sacando para nos (des) governar e praticar jogos florais com as oposições enquanto que, à nossa maneira, a vamos
levianamente imitando.

E é precisamente quando, acompanhados à guitarra e à viola (como convém), estamos seriamente empenhados – na real acepção da palavra – numa sessão de fados (do triste ao corrido), que aparecem os tais sujeitos embirrantes com as suas vozes dissonantes, prontos a estragar a diversão que tanto custou a pôr de pé e tão precisa é para espantar os nossos males.

Com o desplante próprio dum forcado em arena, tentam captar a nossa atenção e zurzir a nossa cabeça com uma realidade terrivelmente real e inconveniente, desastrosa e quase apocalíptica.

Como se não o soubéssemos! Estamos fartos de o saber, a realidade corrói-nos as entranhas, azeda-nos os fígados, mas sentimos estar num beco sem saída porque perdemos a fé na realidade dos princípios, queremos acreditar na vida em liberdade mas não acreditamos nas pessoas que a manipulam. Por isso, e por sobrevivência, olhamos para o País como gostaríamos que ele fosse… e agimos como tal, num assumido e desencantado faz de conta.

O último dos embirrantes a querer tirar-nos da nossa (muito nossa) realidade foi o Prof. Medina Carreira, pessoa muito agarrada aos números (os números não mentem, ao contrário de muito boa gente), que veio à televisão dar uma aula, perdão, uma entrevista, traçar um mapa do Portugal de hoje.

Ó Senhor Professor, tenha pena de nós, não seja embirrento, o seu pensamento lúcido, a clareza e brilhantismo das suas exposições não só nos incomodam por nos trazer de volta à realidade nua e crua, como nos envergonham por lhe darmos razão e permanecermos na nossa dormente quietude. Logo agora que nos estávamos a preparar para deglutir uma soberba sobremesa eleitoral à base de farófias!

Prof. Medina Carreira, por favor, não embirre connosco, deixe-nos gozar um pouco mais a ilusão em que vivemos neste País porque, como o senhor tão bem sabe, dentro de algum (pouco) tempo não o poderemos fazer!

Luís Silva Rosa
(Agosto/2009)

Nota: Pois é Luís...podem chamar-lhe embirrante...mas que ele diz as verdades...lá isso diz!! Por isso "Viva o Embirrante"!!
E já agora oiçam lá de novo:




O Regresso


Voltei!!
Estou a tentar arranjar tempo para retomar actividade aqui neste nosso jardim!!
Não deixem de nos visitar...porque nós cá estaremos.
Abraço para todas/todos e continuação de boas férias, se ainda for o caso.