sexta-feira, 27 de novembro de 2009

VIDEO PARA MEDITAR



Nota: Vejam até ao fim. Vale a pena.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Poste descaradamente copiado

O Paulo Guinote, apesar de algum abrandamento prometido, continua na crista da informação. Por isso de lá importamos tanta matéria importante. Cá vai mais uma, descaradamente copiada.

Propostas Em Cima Da Mesa

A FNE anunciou que também apresentará proposta.

A minha recomendação é que todos leiam e se informem, recolham as opiniões sobre o assunto e formem a vossa. Depois é importante debater argumentos. E não esperar que os outros façam um trabalho que é de todos.

Desta vez são duas folhas A4, de cada um dos lados.


Pois a minha opinião é igualinha à do Paulo.
Para que depois não se diga que se andou distraído... e outras coisas!


quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Parabéns TVStar

Para ti, querida amiga,
uns parabéns swingados, a convidar a um pezinho de dança,
mais o desejo de coisas muuuuuuuuuuuuuuuito boas!





Um abração e muitas beijocas

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Só mesmo para dizer que ainda (sobre)vivo...

Atrasada, sim!
Ausente, também!
Mas não distraída, nem em desistência!

Voto útil no PSD?
Pois não!


Eu bem que avisei! Aqui!

Uma questão de honra

16-Nov-2009

MÁRIO CRESPO - «Eu confio no Procurador que mandou investigar as conversas de Vara com quem quer que fosse. Fê-lo porque achou que nelas haveria matéria de importância nacional. E há. Confio no Juiz que autorizou as escutas quando detectou indícios de que entre os contactos de Vara havia faces até aqui ocultas com comportamentos intoleráveis. E, infelizmente o digo, confio, sobretudo, em quem com toda a dignidade democrática e grande risco pessoal, tem tomado a difícil decisão de trazer ao conhecimento público indícios de infâmias que, de outro modo, ficariam impunes. A luta que empreenderam, pela rectificação de um sistema que a corrupção e o medo incapacitaram, é muito perigosa. Desejo-lhes boa sorte. Nesta fase, travam a batalha fundamental para a sobrevivência da democracia em Portugal. Têm que continuar a lutar»

Mark Felt foi um daqueles príncipes que o sólido ensino superior norte-americano produz com saudável regularidade. Tinha uma licenciatura em Direito de Georgetown e chegou a ser uma alta patente da marinha dos Estados Unidos. Com este formidável equipamento académico desempenhou missões complexas no Pentágono e na CIA.
Durante a guerra do Vietname serviu no Conselho Nacional de Segurança de Henry Kissinger. Acabou como Director Adjunto do equivalente americano à nossa Polícia Judiciária. Durante vários anos foi Director Geral interino do FBI. Foi nesse período que Mark Felt se tornou no Garganta Funda. Muito se tem escrito sobre as motivações de um alto funcionário do aparelho judiciário americano na quebra do segredo de justiça no Watergate. Todo o curriculum de Felt impunha-lhe, instintivamente, a orientação clássica de manter reserva total sobre assuntos do Estado. Hoje é consensual que Mark Felt só pode ter denunciado a traição presidencial de Nixon por uma razão. Para ele, militar e jurista, acabar com o saque da democracia americana era uma questão de honra. Pôr fim a uma presidência corrupta e totalitária era um imperativo constitucional. Felt começou a orientar em segredo os repórteres do Washington Post quando constatou que todo o aparelho de estado americano tinha sido capturado na teia tecida pela Casa Branca de Nixon e que, com as provas a serem destruídas, os assaltos ao multipartidarismo ficariam impunes. A única saída era delegar poder na opinião pública para forçar os vários ramos executivos a cumprir as suas obrigações constitucionais.
Estamos a viver em Portugal momentos equiparáveis. Em tudo. Se os mecanismos judiciais ficarem entregues a si próprios, entre pulsões absurdamente garantisticas, infinitas possibilidades dilatórias que se acomodam nos seus meandros e as patéticas lutas de galos, os elementos de prova desaparecem ou são esquecidos. Os delitos ficam impunes e uma classe de prevaricadores calculistas perpetua-se no poder. Face a isto, há quem no sistema judicial esteja consciente destas falhas do Estado e, por uma questão de honra e dever, esteja a fazer chegar à opinião pública elementos concretos e sólidos sobre aquilo que, até aqui, só se sussurrava em surdinas cúmplices. E assim sabe-se o que dizem as escutas e o que dizem as gravações feitas com câmaras ocultas que registam pedidos de subornos colossais. Ficámos a conhecer as estratégias para amordaçar liberdades de informação com dinheiro do Estado. E sabemos tudo isto porque, felizmente, há gente de honra que o dá a conhecer.
Por isso, eu confio no Procurador que mandou investigar as conversas de Vara com quem quer que fosse. Fê-lo porque achou que nelas haveria matéria de importância nacional. E há. Confio no Juiz que autorizou as escutas quando detectou indícios de que entre os contactos de Vara havia faces até aqui ocultas com comportamentos intoleráveis. E, infelizmente o digo, confio, sobretudo, em quem com toda a dignidade democrática e grande risco pessoal, tem tomado a difícil decisão de trazer ao conhecimento público indícios de infâmias que, de outro modo, ficariam impunes. A luta que empreenderam, pela rectificação de um sistema que a corrupção e o medo incapacitaram, é muito perigosa. Desejo-lhes boa sorte. Nesta fase, travam a batalha fundamental para a sobrevivência da democracia em Portugal. Têm que continuar a lutar. Até que a oposição cumpra o seu dever e faça cair este governo.
MÁRIO CRESPO JORNAL DE NOTÍCIAS 16.11.2009
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Nota: Eu confio....no Mário Crespo!

domingo, 15 de novembro de 2009

Mais uma Sondagem

Desta vez é aqui, na coluna da esquerda.

Votei há pouco e os resultados eram os seguintes:

O modelo de avaliação dos professores deve...

Ser suspenso: 33% (2782 votos)

Ser reformulado: 42% (3538 votos)

Ser mantido: 26% (2183 votos)

Toca a votar e a divulgar por mail, como fez a Anabela.
Gracias, Guapa!


sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Poesia em dia de aniversário

Liberto

Voo, a palmos do chão,
ziguezagueando, em acrobacias.
De cima, posso moldar-me
ao vento,à chuva, ao frio.
Se me permite o voo,
os elementos desafio.
Sigo-os como igual,
desabrido, ao natural.

maria eduarda


Este texto da Dudú estava em rascunho há dias, à espera do clique que o trouxesse à superfície.
Exprime o que sinto nestes tempos de tormentas.
É que a poesia tem esta vantagem, permitir tantas leituras quantos os leitores.

Aniversário

Faz hoje anos a amiga blogosférica, a poeta de alma africana-alentejana que em mim evoca o Cesário.
Parabéns Dudú.
Que cumpras muitos mais, com saúde, amor e tranquilidade.

O meu desejo era enviar-te flores, cheirosas, carnudas, vivazes.
Deixo-te estas flores virtuais e muitos beijinhos.


terça-feira, 10 de novembro de 2009

Para já, calendário!

Proposta de calendário negocial nos próximos dias

Na próxima semana penso que já teremos uma proposta de calendário negocial, com a revisão do Estatuto da Carreira Docente em primeiro plano. Aí será possível uma abordagem mais específica das matérias que neste momento mais preocupam os educadores e professores, sublinhou Mário Nogueira, à saída da primeira reunião com a nova Ministra da Educação, Isabel Alçada, nesta terça-feira, 10 de Novembro.

Dirigida pelo Secretário Geral, a delegação da FENPROF integrou António Avelãs (SPGL), Manuela Mendonça (SPN), Anabela Sotaia (SPRC), Joaquim Páscoa (SPZS), Paulo Cafofo (SPM) e Clara Torres (SPRA).

"Nesta primeira reunião foi possível uma abordagem larga de um dossier de temas que neste momento preocupam as escolas e os professores, na perspectiva, naturalmente, da alteração de quadros legais", observou Mário Nogueira, no final da reunião. O dirigente sindical sublinhou a urgência das medidas a tomar pelo ME, afirmando, a propósito da avaliação, que "não tem sentido continuar (com o actual modelo), para daqui a três meses termos uma avaliação diferente".

No diálogo com os jornalistas - em peso na 5 de Outubro -, Mário Nogueira lembrou que avaliação é um dos aspectos centrais, mas está intimamente ligado com outras matérias também essenciais. O Secretário Geral da FENPROF apontou questões como os concursos e a necessidade de realização, já no próximo ano, de um novo concurso para colocação de professores; a aposentação; e os horários de trabalho ("é urgente corrigir o que está mal"). / JPO

Fonte SPRC

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Carta aberta à nova Ministra da Educação

Carta aberta à nova Ministra da Educação da iniciativa da Comissão de Defesa da Escola Pública (CDEP).

Pode ser lida e assinada em:
http://www.petitiononline.com/CA031109/petition.html

Pela revogação do ECD

Abaixo-assinado on line pela revogação do ECD, aqui:
http://www.fenprof.pt/AbaixoAssinado/RevogaECD/

Embora não seja recente, continuamos a tempo de o assinar.

Obrigada pelo link, José P

ME: uma aventura para sempre?!?

Vamos lá começar o dia em beleza com a descoberta da investigadora Anabela Magalhães.

O mistério, a haver: como é que ainda conseguimos manter o bom-humor!


quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Esmiuçando o Diálogo

Vai ficando cada vez mais claro o TIPO DE DIÁLOGO que nos espera nos próximos tempos.
Sem mais comentários, veja e oiça:
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E, já agora, se viu, reveja.
Se não viu, aproveite esta Nova Oportunidade.

Talvez seja melhor começarmos a pensar se vamos ficar-nos pelos sorrisos.


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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

CAMPANHA FNE - TEMPO DE TRABALHO

Exigimos respeito pelo horário de trabalho! Vamos denunciar os excessos.

Preenche o teu horário de trabalho aqui.



Copiadíssimo daqui.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Sondagem

Estás de acordo com a suspensão deste Modelo de Avaliação De Doidos?

Então segue o link até à página da Direcção Regional de Educação do Centro - (DREC), no PROF 200, e vota na sondagem (lado direito da página) sobre o actual Modelo de Avaliação.

Ah! E passa a mensagem!

VOTAR NA SUSPENSÃO DO MODELO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO: http://www.prof2000.pt/

A LUTA CONTINUA!

Votei agora. 98% quererá dizer alguma coisa?

Obrigada pelo aviso, Anabela.

"A incompetência levada ao limite do inimaginável"

Tal como acontece frequentemente, encontrei este texto via A Educação do Meu Umbigo, do Paulo Guinote.
Li-o com atenção e de imediato me pareceu necessário ampliá-lo. Pode ser um texto comprido. É, sobretudo, uma análise muito bem feita sobre um assunto importante que não recebi por mail, logo passaria despercebido.


O Diário da República publicou, há nove dias (21 de Outubro), uma portaria que é mais um exemplo da inimaginável incompetência do Governo cessante (e, por extensão, do actual, pois o primeiro-ministro é o mesmo e os principais ministros também). Essa portaria, n.º 1317/2009, vem assinada pelo ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, e pelo secretário de Estado da Educação, Valter Lemos. O primeiro tem a injustificada auréola de muito competente, o segundo tem a justificada auréola de muito incompetente. Ao assinarem o que assinaram, ambos fizeram jus, respectivamente, à injustificação e à justificação das suas auréolas.
Esta portaria veio estabelecer o regime (transitório) de avaliação de desempenho dos professores que, no ano lectivo 2008-2009, exerceram funções nos conselhos executivos, ou nas comissões executivas, ou nas novas direcções das escolas, assim como dos professores que exerceram as funções de director de centro de formação.
O conteúdo desta portaria raia o absurdo. O conteúdo desta portaria revela, pela enésima vez, como somos governados por pessoas que não estão minimamente qualificadas para as funções que exercem.

Vamos por partes.

1. Esta portaria dita as regras para a avaliação do desempenho daqueles professores num ano lectivo específico: 2008-2009. É o desempenho desse ano lectivo que é objecto de avaliação e nada mais. Convém não esquecer isto, na análise que se segue.

2. O sistema de avaliação estabelecido na portaria assenta, exclusivamente, na classificação do que a portaria apelida de elementos curriculares. São eles: habilitações académicas (10%), habilitações profissionais (25%), formação profissional (25%) e experiência profissional (40%).

3. Nas habilitações académicas atribui-se 5 pontos a quem é doutor ou mestre, 4 pontos a quem é licenciado e 3 pontos a quem é bacharel.
a. Primeira aberração: se o que vai ser avaliado é o desempenho de alguém no ano lectivo 2008-2009, que tem isso que ver com a habilitação académica que esse alguém possui? Está a ser avaliado o seu desempenho ou o seu currículo?
b. E mesmo que fosse o currículo a ser avaliado, com que fundamento se pontua do mesmo modo um doutoramento e um mestrado? Têm o mesmo valor académico? Desde quando e para quem? Mais: que fundamento, que seriedade tem diferenciar com um ponto o doutoramento da licenciatura? Para o ministro Teixeira dos Santos e para o ex-secretário de Estado Valter Lemos, doutoramento, mestrado e licenciatura é o tudo o mesmo ou quase o mesmo?

4. Segunda aberração. A segunda aberração é sequência da primeira. Repete o mesmo inconcebível critério de, nas habilitações profissionais, atribuir a mesma pontuação ao doutoramento e ao mestrado em administração escolar ou administração educacional. E continua a diferenciar com um ponto o doutoramento de uma pós-graduação, naquelas áreas. E a diferenciar com dois pontos um doutoramento de qualquer outra formação em administração e gestão.

5. Terceira aberração: para avaliar o desempenho do ano lectivo 2008-2009, o ministro Teixeira dos Santos e o ex-secretário de Estado Valter Lemos consideram justo, adequado e pertinente atribuir 5 pontos a quem tenha mais de seis anos de exercício de funções como membro do órgão de gestão e administração, seguidos ou interpolados; 4 pontos a quem tenha mais de três e até seis anos; e por aí fora. O conceito que o Governo tem de avaliação é isto, é esta aberração: avalia-se o desempenho de um ano lectivo pelo número de anos em que alguém já exerceu essas funções!!! E até pode ter desempenhado essas funções há vinte anos, que não interessa, desde que atinja o número mágico de seis anos, tem a pontuação máxima. Como não interessa igualmente se nesses seis anos desempenhou bem ou mal essas funções, tem na mesma a pontuação máxima.
Estamos a ser governados por pessoas que não só não têm qualificação para o que estão a fazer como não tem pudor em legislar enormidades destas.

6. Quarta aberração. Um outro critério para a atribuição de 5 pontos (pontuação máxima em tudo) é a escola ter tido uma classificação igual ou superior a Bom, no domínio da liderança, na avaliação externa a que tenha sido sujeita. Ora, como, em alguns casos, a avaliação externa recaiu sobre o ano lectivo anterior ao que estava a ser realizada, e no ano lectivo anterior era outro o conselho executivo, quem vai apanhar com os bons ou os maus resultados é quem pode não ter nada que ver com o objecto dessa avaliação, porque, simplesmente, não exercia funções no tempo sobre o qual recaiu a avaliação. Este é o rigor, é a objectividade e a fiabilidade da avaliação que o Governo pratica.

7. Aberração final. Para não ser demasiado longo, há uma última pergunta que é anterior a tudo o que acima foi exposto: é aceitável, é possível, ou é sequer imaginável realizar-se um jogo e depois do jogo concluído serem elaboradas as regras desse jogo?
Isto é possível, isto é imaginável? Esta portaria saiu em 21 de Outubro e estabelece as regras para avaliar o desempenho de um mandato que, na maioria dos casos, terminou no mês de Junho do ano lectivo anterior, isto é, há quatro meses.
Por exemplo, estipula-se, agora, depois do jogo finalizado e depois dos jogadores terem recolhido ao balneário, de terem tomado banho e de terem regressado a suas casas, que se dá 5 pontos a quem frequentou acções de formação com mais de 25 horas, e 4 pontos a quem frequentou acções de formação entre 10 e 25 horas, e por aí fora. Estipula-se, agora, depois do jogo finalizado, que se dá 5 pontos a quem criou cursos profissionais ou CEF e cursos EFA, e 4 pontos a quem criou apenas cursos profissionais ou CEF, e por aí fora. A posteriori informa-se que são estes os itens avaliativos.

Como é possível que nem nas coisas mais elementares haja uma réstia de seriedade? Onde chegámos nós, como país?
Mesmo no Terceiro Mundo, não deve ser fácil encontrar situações destas.

Por Mário Carneiro in O estado da educação e do resto
30/10/2009

Quem deve receber prendas hoje, quem é ?

Há já dias que a Anabela Magalhães, do blogue homónimo, nos brindou com o prémio " Em Defesa Do Nosso Rio" por termos ampliado, aqui no jardim, a desgraceira do seu/nosso Tâmega.
Este é o selinho que nos endereçou:


Mais faríamos se não andássemos tão atolados noutra sorte de lodos pestilentos, os da educação, que nos sugam tempo e energia.
Mais e Melhor é nosso dever fazer pelos nossos rios, serras, cidades, pela nossa Terra que tão maltratamos.

Porque estávamos atrasados no agradecimento e, principalmente, porque quem merece prendas hoje é quem nos premiou, aqui fica o brinde à saúde do escorpião azul:

Por muitos e bons!

domingo, 1 de novembro de 2009

Desabafo Excelente

Oh! como gostava de subscrever na íntegra este texto da Teresa !

Para o poder fazer, faltam-me duas coisas: não ter entregue a FAA (Ficha de Auto-Avaliação), consequentemente, não ter sido avaliada pelo modelo MLR; e ter a capacidade da Teresa para, no meio de tanta adversidade, crescer profissionalmente com esta qualidade (ver partilha a 23 de Outubro ou na coluna lateral ).

Na vertigem dos dias, não julguem que ando alheada.
Passeio-me silenciosa e solitariamente algures entre a expectativa e a esperança de que os sacrifícios feitos em nome da coerência, da protecção do bem maior que são os alunos, do desenvolvimento de projectos (educativos) com sentido, do meu crescimento profissional e melhor desempenho junto dos alunos, não tenham sido em vão. Ainda possuo uma réstia de crença de que não me será oferecido apenas mais desencanto para além do já vivido, a que se juntaram coisas tristes como uma certa notificação, a não avaliação (por conta da não entrega de ois e não entrega da FAA formal, mas sim de um documento alternativo acompanhado do meu currículo), a estagnação ("financeira") na carreira por não ter alinhado com o concurso (injusto e arbitrário) para titular (com lugar garantido nas vagas disponíveis).

Às vezes dou comigo a pensar que esses títulos (apesar de mais bem remunerados e valorizados hierarquicamente na escola) não contam em lado nenhum do planeta como válidos... Ser titular será critério para aceder a mestrados e doutoramentos neste ou noutro país? Garante convites de instituições de ensino superior? É fundamentação para solicitar acreditação como formador? Será garantia de qualidade e de competência profissional aceite com confiança pela sociedade, sem qualquer sombra de dúvida?
Pois...
Fica clara a farsa de um sistema que apenas tem serventia neste medíocre e empobrecido sistema escolar, potenciando e sustentando míseros e promíscuos poderes, hierarquias estranhas... que têm colocado frequentemente o menos competente a avaliar, a controlar e a mandar no mais competente.
Absurdo mas real.

Por tudo isso... já só consigo aguardar.
É uma espécie de silêncio ferido.
Por enquanto vou fazendo tudo o que precisa de ser feito, porque os alunos não têm culpa e precisam de ser protegidos de tão estranhas e arbitrárias (economicistas?) leis e mantidos o mais a salvo possível de tão bizarras, desinteligentes, e perigosas governações.

Depois?
Veremos...

Da ministra... nem sinal!

No passado fim-de-semana, anunciava-se: Terça-feira tratamos dos professores.

Sem muita esperança, lá ficámos à espera da terça, e nada.
Continuámos à espera ao longo de toda a semana, e nada!
O prazo de 30 de Outubro expirou (data limite para a fixação dos calendários da Avaliação De Doidos para o ano em curso), e nada!

Continuamos a aguardar, agora já com Secretários de Estado empossados, cada vez mais, por mim falo, a desconfiar que a coisa vai ser como a pinta o Antero:



Uma só certeza: teremos o que soubermos merecer!