sábado, 9 de outubro de 2010
Sorriso amarelo
Depois do átomo e da descoberta do neutrão, do protão, do fotão, do electrão, do quark, do fermião, do busão, do gluão, José Sócrates Pinto de Sousa acaba de descobrir o pelintrão, um corpo sem massa nem energia que suporta toda a carga.
Com esta descoberta Portugal, para o próximo ano, será um forte candidato ao Prémio Nobel em Física.
Recebido por mail. Obrigada JL Pereira
Petição
Pelo "Fim da atribuição, antes dos 65 anos, das pensões de reforma aos detentores de cargos públicos e políticos, bem como a sua acumulação."
Se concorda, assine aqui.
Via Anabela Magalhães
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Eu também renuncio
Renuncio à maior parte das fundações públicas, privadas e áquelas que não se sabe se são públicas se privadas, mas generosamente alimentadas para meu proveito, com dinheiros públicos;
Renuncio a ter um sector empresarial público com a dimensão própria de uma grande potência, dispensando-me dos benefícios sociais e económicos correspondentes;
Renuncio ao bem que me faz ver o meu semelhante deslocar-se no máximo conforto de um automóvel de topo de gama pago com as minhas contribuições para o Orçamento do Estado, e nessa medida estou disposto a que se decrete que administradores das empresas públicas, directores e dirigentes dos mais variados níveis de administração, passem a utilizar os meios de transporte que o seu vencimento lhes permite adquirir;
Renuncio à defesa dos direitos adquiridos e à satisfação que me dá constatar a felicidade daqueles que, trabalhando metade do tempo que eu trabalhei, garantiram há anos uma pensão correspondente a 5 vezes mais do que aquela que eu auferirei quando estiver a cair da tripeça;
Renuncio ao PRACE e contento-me com uma Administração mais singela, compacta e por isso mais económica, começando por me resignar a que o governo seja composto por metade dos ministros e secretários de estado;
Renuncio ao direito de saber o que propõem os partidos políticos nas campanhas pagas com milhões e milhões de euros que o Estado para eles transfere, conformando-me com a falta de propaganda e satisfazendo-me com a frugalidade da mensagem política honesta, clara e simples;
Renuncio ao financiamento público dos partidos políticos nos actuais níveis, ainda que isso tenha o custo do empobrecimento desta democracia, na mesma mesmíssima medida do corte nas transferências;
Renuncio ao serviço público de televisão e aceito, contrariado, assistir às mesmas sessões de publicidade na RTP, agora nas mãos de um qualquer grupo privado;
Renuncio a mais submarinos, a mais carros blindados, a mais missões no estrangeiro dos nossos militares, bem sabendo que assim se põe em perigo a solidez granítica da nossa independência nacional e o prestígio de Portugal no mundo;
Renuncio ao sossego que me inspira a produtividade assegurada por 230 deputados na Assembleia da República, estando disposto a sacrificar-me apoiando – com tristeza – a redução para metade dos nossos representantes.
Renuncio, com enorme relutância, a fazer o percurso Lisboa-Madrid em 3h e 30m, dispondo-me - mesmo que contrariado mas ciente do que sacrificio que faço pela Pátria – a fazer pelo ar por metade do custo o mesmo percurso em 1 h e picos, ainda que não em Alta Velocidade.
Renuncio ao conforto de uma deslocação de 50 km desde minha casa até ao futuro aeroporto de Lisboa para apanhar o avião para Madrid em vez do TGV, apesar da contrariedade que significa ter de levantar voo e aterrar pertinho da minha casa.
Renuncio a mais auto-estradas, conformando-me, com muito pena, com a reabilitação da rede nacional de estradas ao abandono e lastimando perder a hipótese de mudar de paisagem escolhendo ir para o mesmo destino entre três vias rápidas todas pagas com o meu dinheiro, para além de correr o triste risco de assistir à liquidação da empresa Estradas de Portugal.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
A campanha de descredibilização continua
Ora veja-se o expertismo: Os professores, responsáveis pela crise orçamental ?
Oxalá haja outros Paulos a desocultar estes mistérios...
Ontem também foi
Certamente que a sua decrepitude não se deve à idade. Antes sim a maus exemplares como este deputado da nação, e este barão do PS e arredores, ou ainda o mais alto magistrado da República que se presta a tais papéis, anda meses e meses a dizer tabus, e nunca é bem interpretado, coitadinho. Snif, snif.
Já para não falar no inominável, que não Voldemort.
Quase me apetece a monarquia. Quase.
Que tal esta?
Óbvios agradecimentos à infatigável Anabela Magalhães .
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Dia Mundial dos Professores

in Sala dos Professores