Penso que é chegada a hora de mostrar a tão apregoada solidariedade. E não nos referimos ao desgraçadamente célebre Haiti. Para aí, bem ou mal, colectiva ou individualmente, já contribuímos.
O problema agora é outro, de índole diferente, a acontecer com cada vez mais frequência intra-muros, aqui e ainda agora.
Referimo-nos aos tiques de tentação totalitária já por diversas vezes manifestados por quem usa a mais almofadada cadeira do poder, tentação que tende a escorregar para o vício se para tal não houver travão.
Mas há!
Felizmente há sempre quem seja suficientemente lúcido, ético, capaz, corajoso, íntegro, profissional e incómodo para analisar e não calar a sua análise no estrito uso da palavra escrita e falada – uso esse a que tem pleno direito em Democracia – como opinião, ainda que não poucas vezes dissonante.
O desassombrado comportamento de tal tipo de pessoas (infelizmente poucas), embora nada tenha de errado à luz da normalidade social, constitui na realidade um travão aos ditos tiques de tentação totalitária e, pondo-nos do lado de quem usa a mais almofadada cadeira do poder, um perigoso muro de contenção para a obtenção dos desígnios que facilmente se adivinham.
Por isso se tornam incómodas ao ponto de serem tidas como insuportáveis, sendo então necessário recorrer a artifícios de pátio siciliano para as banir.
Apesar das nossas insuficiências e incongruências ancestrais, cremos como povo sofrido ser merecedores de melhor sorte.
Por isso Mário Crespo pode contar com a nossa solidariedade, pública e sem peias. Estamos prontos a ser considerados de mente doente, a ser marginalizados, a enfrentar cercos de vária ordem.
Contudo, permitimo-nos deixar também publicamente uma reflexão:
Se formos de facto solidários, juntarmos as nossas vozes livres e aprendermos a ser firmes sem perda de dignidade, podem estar certos que deixaremos de ser nós os candidatos a marginalizados.
Luís Silva Rosa
(Fev. /2010)
O problema agora é outro, de índole diferente, a acontecer com cada vez mais frequência intra-muros, aqui e ainda agora.
Referimo-nos aos tiques de tentação totalitária já por diversas vezes manifestados por quem usa a mais almofadada cadeira do poder, tentação que tende a escorregar para o vício se para tal não houver travão.
Mas há!
Felizmente há sempre quem seja suficientemente lúcido, ético, capaz, corajoso, íntegro, profissional e incómodo para analisar e não calar a sua análise no estrito uso da palavra escrita e falada – uso esse a que tem pleno direito em Democracia – como opinião, ainda que não poucas vezes dissonante.
O desassombrado comportamento de tal tipo de pessoas (infelizmente poucas), embora nada tenha de errado à luz da normalidade social, constitui na realidade um travão aos ditos tiques de tentação totalitária e, pondo-nos do lado de quem usa a mais almofadada cadeira do poder, um perigoso muro de contenção para a obtenção dos desígnios que facilmente se adivinham.
Por isso se tornam incómodas ao ponto de serem tidas como insuportáveis, sendo então necessário recorrer a artifícios de pátio siciliano para as banir.
Apesar das nossas insuficiências e incongruências ancestrais, cremos como povo sofrido ser merecedores de melhor sorte.
Por isso Mário Crespo pode contar com a nossa solidariedade, pública e sem peias. Estamos prontos a ser considerados de mente doente, a ser marginalizados, a enfrentar cercos de vária ordem.
Contudo, permitimo-nos deixar também publicamente uma reflexão:
Se formos de facto solidários, juntarmos as nossas vozes livres e aprendermos a ser firmes sem perda de dignidade, podem estar certos que deixaremos de ser nós os candidatos a marginalizados.
Luís Silva Rosa
(Fev. /2010)
Nota: Do nosso indispensável colaborador, chega-nos mais um texto apelativo, interventivo, inteligente e "solidário" com o forte carácter de Mário Crespo.
Quanto a mim, ESTOU SOLIDÁRIA!!
2 comentários:
Me too!
Também eu!
Bravo Luís.
Desculpe só agora ter lido a sua mensagem, e por isso só agora comentar, o título induziu-me em erro... pelo que contrariamente ao habitual não li o que escreveu até agora.
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