Não estou num estado febril nem escorreguei no banho. Trata-se de um exercício de expansão imaginativa e que resulta da minha inquietação face ao imparável avanço das políticas de regulação estatal das escolas, políticas que surgem travestidas de um reforço da autonomia. E o meu desassossego é directamente proporcional à retracção dos professores, sobretudo daqueles cujo vínculo profissional é precário e que mais perdem com a inacção e ausência de resistência.
Imagino algo de improvável: Imagino que 90 000 professores decidem juntar-se aos cerca de 50 000 que não entregaram os OI’s, requerendo a devolução dos mesmos.
Já me piquei e pude constatar que estou bem acordado e desperto…
por Miguel Pinto no outrÒÓlhar
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