A Maria Eduarda, a quem tratamos por Dudú no blogue da nossa comum amiga Anabela Magalhães, é professora no Alentejo e comparte connosco todos os sentimentos negativos que inspira o estado a que chegou a (des)educação.
A Didium, o seu nick na blogosfera, vive num prédio - sim que a poeta vive num condomínio, como nós - chamado Lendo Sempre (http://lendosempre.blogspot.com/), no qual publica uns versos que são autênticos instantâneos do quotidiano.
Hoje descobri por lá este poema que tratei logo de roubar para aqui. Ora digam lá se não se vêem ao espelho?
A Didium, o seu nick na blogosfera, vive num prédio - sim que a poeta vive num condomínio, como nós - chamado Lendo Sempre (http://lendosempre.blogspot.com/), no qual publica uns versos que são autênticos instantâneos do quotidiano.
Hoje descobri por lá este poema que tratei logo de roubar para aqui. Ora digam lá se não se vêem ao espelho?
Ser docente
É abrir horizontes,
É beber em várias fontes,
É partilhar saberes,
É escutar vários seres,
É ultrapassar barreiras,
É multiplicar maneiras,
É gostar de receber,
É abrir-se ao perceber.
Como prosseguir a missão,
Como transmitir o prazer,
Como ocultar o desalento,
Como ultrapassar a questão?
Se quem dita no momento,
Não ouve a razão,
Não dignifica a profissão,
Não nos tira do tormento?
maria eduarda
14 comentários:
Lindo!!
Ser docente é isto mesmo...e TUDO mais!!
Espelho meu/nosso espelho meu/nosso?!
Haverá alguém mais RESISTENTE do que eu/nós?!
É, a Dudú tem este poder de síntese e de manejo das palavras.
Quão blogueira a vejo, minha/nossa Star!
Olhe que isto é viciante, mas libertador!
Muiiiito libertador e...viciante de facto!!
Estou a gostar messssmo.
Beijsssss
Nem sei o que dizer...
No mínimo, obrigada por me acolherem neste vosso espaço.
Quanto ao nome didium ou didiu, é assim que me tratam os amigos de longa data e a família. O meu irmão quando era pequenino, em vez de dizer Eduardinha(chamavam-me assim, os meus pais), começou a engasgar-se e vai daí, é a Didium...
É preciso não esquecer o grande elo, que nos vai mantendo pela blogosfera, e nos vai aproximando.
Esse elo, de nome ANABELA MAGALHÃES!
Ah! Agora sou um elo!!! Kakakakaka
Parabéns mas é pela tua poesia. Nem sabes o que eu respeito estas almas que são capazes de verter os seus sentimentos em poesia!
Ora tu és uma delas, Dudú!
Nas minhas incursões pelos teus sítios percebi que Didium era nome de família.
Do que nós não gostávamos era de ME, não por ti, já se vê.
Claro que és o elo, Anabela. E não um qualquer. És o elo mais forte.
Olha que todos(ou quase)dias, uma mulher do Centro e outra do Sul metem-se ao caminho para ir até Amarante. E não é por causa das "lérias".
A Bugs tem razão. O que nós palmilhamos todos os dias para chegar a Amarante... Então eu, que vivo no Baixo Alentejo!
E "elo" é um palavra tão doce Anabela. Tu é que nos tens mantido por aqui.
O Clap também não gostava nada de ME, e percebe-se.
Como está ele?
Agradecida pela consideração. Mas olha que pelas lérias a viagem também é proveitosa! Olá se é!
Será que as costelas partidas o deixam rir?
Para quem não sabe, o CLAP fica aqui:
http://clapclapclappp.blogspot.com/.
Hum... mais um para investigar... será rato suculento ou passaroco rechonchedo o que o clap tem na ementa?
Digo, rechonchudo... ai Magalhães, Magalhães!!!
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