Em resposta ao «Poderes de Vidência»
O digníssimo Reverendo Bonifácio deixou-nos, aqui mais abaixo, um poste acerca do espanto que se experimenta ao saber da previsão desta crise económica feita há dez anos por George Soros, em «A crise do capitalismo global», e, mor espanto ainda, por nada ter sido feito para a evitar.
Valiosa entrada pelo exemplo, porque quem lê sabe, de facto, mais! E quem partilha dá mas também recebe.
Pois hoje, nas voltas da net, dei aqui com este vídeo.
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Da entrevista registo apenas algumas notas, para sistematizar ideias e abrir o apetite a visioná-la na integra, que vale bem a pena.
1- Afinal não era apenas Soors o vidente. Joseph Stiglitz, o entrevistado prémio nobel da economia em 20001, refere, para além de si próprio, mais dois nomes de economistas-trutas que avisaram da «bolha que ia rebentar, que ia causar um grande desastre e que não era sustentável».
2- Stiglitz vai longe na acusação aos banqueiros: mais do que ganância, foi depravação moral.
Só os banqueiros? - pergunto. Ou também os que tinham o poder de regulação e andaram, convenientemente, a olhar para o lado?
3- Ajudar os que provocaram a crise (os bancos) é dar prémios aos culpados e comprometer o futuro.
4- Gostei do aforismo da jornalista: os banqueiros agiram como mentirosos que, mentindo tanto, chegam a acreditar nas próprias mentiras.
QUEM É QUE ISTO NOS FAZ LEMBRAR? MENTIROSOS... TÃO MENTIROSOS...
O digníssimo Reverendo Bonifácio deixou-nos, aqui mais abaixo, um poste acerca do espanto que se experimenta ao saber da previsão desta crise económica feita há dez anos por George Soros, em «A crise do capitalismo global», e, mor espanto ainda, por nada ter sido feito para a evitar.
Valiosa entrada pelo exemplo, porque quem lê sabe, de facto, mais! E quem partilha dá mas também recebe.
Pois hoje, nas voltas da net, dei aqui com este vídeo.
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Da entrevista registo apenas algumas notas, para sistematizar ideias e abrir o apetite a visioná-la na integra, que vale bem a pena.
1- Afinal não era apenas Soors o vidente. Joseph Stiglitz, o entrevistado prémio nobel da economia em 20001, refere, para além de si próprio, mais dois nomes de economistas-trutas que avisaram da «bolha que ia rebentar, que ia causar um grande desastre e que não era sustentável».
2- Stiglitz vai longe na acusação aos banqueiros: mais do que ganância, foi depravação moral.
Só os banqueiros? - pergunto. Ou também os que tinham o poder de regulação e andaram, convenientemente, a olhar para o lado?
3- Ajudar os que provocaram a crise (os bancos) é dar prémios aos culpados e comprometer o futuro.
4- Gostei do aforismo da jornalista: os banqueiros agiram como mentirosos que, mentindo tanto, chegam a acreditar nas próprias mentiras.
QUEM É QUE ISTO NOS FAZ LEMBRAR? MENTIROSOS... TÃO MENTIROSOS...
5- Numa outra coisa tem o Reverendo razão: se toda a gente se atreve a dar palpites sobre a educação, por que não podemos nós, oficiantes da dita, dá-los sobre economia, ou saúde, ou ambiente ou, claro está, sobre a (des)governação?
5.1. - Até porque, neste caso, não estou a falar de cor. Basta ouvir com atenção para compreender a razão clara do especialista. Ou seja, não fui tão atrevida como muitos...
5.2.- Já agora, não foi também a crise económica a causadora da péssima torrente reformista da educação em Portugal? Ou será corresponsável com a incompetência de quem a produziu?
5.3.- E, the last but not de least, comprometendo-se a educação não se está a comprometer ainda mais o futuro?
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Poderá parecer que estou na idade dos porquês. Mas não, gosto é particularmente de perguntas retóricas.
2 comentários:
Excelente reflexão e sistematização de ideias.
Para mim poder económico e poder político andaram de mãos dadas e bem dadas, sem se tratar nunca de um simples assobiar para o lado.
E quando assistimos aos nossos milhões atirados para salvar estes trutas continuamos a vê-los de mãos dadas e bem dadas.
Olha a ver se o poder político atira milhões aos trabalhadores!
Vivemos tempos angustiantes e imorais é o que é. E eu recuso-me a ingerir isto calada.
Temos estado muito desatentos, tanto em relação à economia como à educação, a falta de vigilância dos cidadãos é que permite que se façam tantas imoralidades. Também deviamos refletir seriamente sobre a democracia representativa do nosso país, e as suas fraquezas.
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