quinta-feira, 28 de abril de 2011

Texto excelente de Santana Castilho

Nota: Ora aqui está um excelente resumo da personalidade, do "currículo" e da "obra" do nosso maestro...

Fui buscá-lo à Anabela

quinta-feira, 21 de abril de 2011

...covilhã...estes dois filhotes da filó necessitam urgentemente de um lar...


contactar 914166682 ou 964868896

quinta-feira, 7 de abril de 2011

E prontus!


Sem tempo para mais, por agora, reproduzo na íntegra o "siga-o-circo" do Paulo Guinote:
.

«O envio do decreto 84/XI  da Assembleia da República para o Tribunal Constitucional por Cavaco Silva é o dobre de finados de qualquer veleidade que existisse ou exista quanto a fazer travar este modelo de ADD, antes do final deste ciclo avaliativo.
Há que ser objectivo quanto a isso e não negar o evidente.
Cavaco Silva não teve a coragem necessária para vetar o diploma, assumindo a sua simpatia pelas políticas herdadas de MLR, e  fez o que costuma fazer quando quer travar algo, mas lavando as mãos: enviou para o Tribunal Constitucional, sabendo que isso implica que os procedimentos da ADD tenham de continuar até final do ano lectivo, com todos os danos e prejuízos inerentes a tal. Mesmo que a suspensão seja declarada constitucional, será tarde.
Existem dúvidas formais quanto à aprovação da suspensão?
Curioso. Não houve dúvidas quanto em anteriores diplomas existiam desconformidades substantivas evidentes em relação á ordem constitucional. Cavaco Silva não enviou para o TC, por exemplo, o dl 75/2008 que tem óbvios atropelos à Lei de Bases do Sistema Educativo. Até hoje nunca se incomodou em mandar fiscalizar diplomas do Parlamento e do Governo com efeitos retroactivos, na área da Educação. E quanto aos cortes salariais, mandou os formalismos democráticos para o caixote do lixo.
Apenas a suspensão da ADD lhe levantou um eczema jurídico que justifica uma fiscalização preventiva da constitucionalidade.
Está no seu direito. Rejubilem os miguéissousatavares, os pachecopereiras e paulosrangéis (estes em rodopio sobre o assunto em relação ao próprio passado) os pedrosmarqueslopes e os nogueirasleites, os correias decampos e as helenasgarridos. Para  não falar dos que permaneceram na sombra à espera do desfecho (e que agora aparecerão) e nos incomodados por ter sido uma proposta deste PSD, sem ser pela via política certa.
Ainda hoje e nos próximos dias assistiremos a alguns ataques de despudor.
Pela parte que me toca, tirando a análise da coisa, fecho o meu contributo para este peditório. Siga o circo, que menos um urso ou palhaço não fará grande diferença.»

segunda-feira, 4 de abril de 2011

“A culpa” - por António Bagão Félix Económico 28/03/2011



A culpa de não haver PEC 4 é do PSD e do CDS. A culpa de haver portagens nas Scuts é do PSD que viabilizou o PEC 3. A culpa do PEC 3 é do PEC 2. Que, por sua vez, tem culpa do PEC 1. Chegados a este, a culpa é da situação internacional. E da Grécia e da Irlanda. E antes destas culpas todas, a culpa continua a ser dos Governos PSD/CDS. Aliás, nos últimos 16 anos, a culpa é apenas dos 3 anos de governação não socialista. A culpa é do Presidente da República. A culpa é da Chanceler. A culpa é de Trichet. A culpa é da Madeira. A culpa é do FMI. A culpa é do euro.A culpa é dos mercados. Excepto do "mercado" Magalhães. A culpa é do ‘rating'. A culpa é dos especuladores que nos emprestam dinheiro. A culpa até chegou a ser das receitas extraordinárias. À falta de outra culpa, a culpa é de os Orçamentos e PEC serem obrigatórios. A culpa é da agricultura. A culpa é do nemátodo do pinho. A culpa é dos professores. A culpa é dos pais. A culpa é dos exames. A culpa é dos submarinos. A culpa é do TGV espanhol. A culpa é da conjuntura. A culpa é da estrutura. A culpa é do computador que entupiu. A culpa é da ‘pen'. A culpa é do funcionário do Powerpoint. A culpa é do Director-Geral. A culpa é da errata, porque nunca há errata na culpa. A culpa é das estatísticas. Umas vezes, a culpa é do INE, outras do Eurostat, outras ainda do FMI. A culpa é de uma qualquer independente universidade. E, agora em versão pós Constâncio, a culpa também já é do Banco de Portugal. A culpa é dos jornalistas que fazem perguntas. A culpa é dos deputados que questionam. A culpa é das Comissões parlamentares que investigam. A culpa é dos que estudam os assuntos. A culpa é do excesso de pensionistas. A culpa é dos desempregados. A culpa é dos doentes. A culpa é dos contribuintes. A culpa é dos pobres.A culpa é das empresas, excepto as ungidas pelo regime. A culpa é da meteorologia. A culpa é do petróleo que sobe. A culpa é do petróleo que desce. A culpa é da insensibilidade. Dos outros. A culpa é da arrogância. Dos outros. A culpa é da incompreensão. Dos outros. A culpa é da vertigem do poder. Dos outros. A culpa é da demagogia. Dos outros. A culpa é do pessimismo. Dos outros. A culpa é do passado. A culpa é do futuro. A culpa é da verdade. A culpa é da realidade. A culpa é das notícias. A culpa é da esquerda. A culpa é da direita. A culpa é da rua. A culpa é do complexo de culpa. A culpa é da ética. Há sempre "novas oportunidades" para as culpas (dos outros). Imagine-se, até que, há tempos, o atraso para assistir a uma ópera, foi culpa do PM de Cabo-Verde. No fim, a culpa é dos eleitores, que não deram a maioria absoluta ao imaculado. A culpa é da democracia. A culpa é de Portugal. De todos. Só ele (e seus pajens) não têm culpa. Povo ingrato! Basta! Na passada quarta-feira, a culpa... já foi. António Bagão Félix, Economista





Agradecendo o envio ao nosso caro colega Ferreira de Almeida.

Sim, mas só se não for "a meio"


Eureka! Descobri o porquê do descalabro português: quando algo teve início, há que continuar, continuar sempre, em frente, até ao descalabro final. Nunca parar a meio, mesmo que seja uma coisa muito má, muito estapafurdia,ou inútil, ou insana. Começou? Vai ter que acabar!
Ontem, O Prof. M Rebelo de Sousa veio também argumentar que a suspensão da ADD, apesar de burocrática e coiso e tal, a meio? Não! E, depois, aduziu outro argumento brilhante: foi eleitoralismo do PSD!
E pronto, com os argumentos "do meio" e do "eleitoralismo"/"populismo" matam-se uma data de coelhos (que conveniente) de uma só cajadada. Há, por isso, que estar atento ao discurso falacioso, há que saber desmontar a argumentação (!?) fácil, mas muito eficaz. Recomendo o livro, que li e recomendo. À venda na Wook.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Trilogia sobre um Modelo de Avaliação Doente

Acto Final, finalmente!

Agora a sério.
Faz amanhã uma semana que a dita foi revogada na AR.
Desde essa data que ando aqui a salvar rascunhos do último poste desta trilogia dedicada à sua morte (ainda não promulgada, nem...).
Pensei, várias vezes, em adiá-lo para o momento em que a notícia fosse definitiva.
Também pensei publicar apenas a frase da substância: Eu quero ser avaliada!

Porém parecia-me pouco. Parecia-me provocatório e não é essa a minha intenção.

Ao longo deste loooongo processo de resistência ao modelo de avaliação imposto pelos governos do PS, os professores foram/são alvo de descrédito, de calúnias, de ofensas, muitas vezes por quem fala sem saber do que fala, e outras, muitas outras, por quem sabe bem o que está a fazer.

As nossas vozes ou não foram ouvidas ou, pior, foram distorcidas. Por isso, me parecia que este era o tempo de (re)afirmar claramente os nossos propósitos, pelo menos os  meus.
Com a falta de tempo e as palavras desgastadas só me restou mesmo escrever, apagar, guardar e adiar.

Hoje encontrei aqui o que queria dizer, mas escrito por quem o faz bem melhor do que eu. Subscrevo cada palavra.



José Matias Alves

Desde há 3 anos que a avaliação do desempenho dos docentes tem estado sempre no centro da agenda e da turbulência educativa. Porque era impossível (como tive oportunidade de dizer e demonstrar), porque era burocrática e monstruosa (também por responsabilidade das próprias escolas), porque era um instrumento de persecução de autoridades que o não sabiam ser, porque minava os modos de ser professor, porque requeria um excessivo tempo (que era roubado ao essencial da profissão – ensinar-fazer aprender-avaliar – porque não tinha condições de realização por falta de conhecimentos e de preparação, porque o campo profissional estava minado por uma vasta desconfiança mútua.

Por razões de oportunidade (leia-se de oportunismo político), o PSD e toda a oposição parlamentar deliberou suspender a avaliação em curso. Há razões objetivas (e demonstráveis) que tornam evidente que este sistema de avaliação estava longe de concorrer para elevar as qualidades de ensino e das aprendizagens. Há evidências que permitem sustentar (de um geral e sem se poder generalizar) que os prejuízos estavam a ser maiores que os benefícios. E por isso, o discurso da indignação soa a uma manifesta falsidade.

Mas deve também dizer-se que esta suspensão se pode virar contra os professores. Porque se cria a ideia de que os professores, definitivamente, não querem ser avaliados. E são uma espécie de classe profissional pária. E isto pode ter muito nefastas consequências na imagem pública e, posteriormente, na ação política (cerceando e limitando ainda mais os direitos profissionais).

Por isso, temos de reivindicar uma avaliação com significado e sentido. Uma avaliação que aposte claramente na dimensão interna, formativa, colaborativa. Na construção de uma cultura profissional que se resgate da clausura, da solidão e do sofrimento profissional. Uma avaliação que esteja nas mãos dos professores. E que se distinga dos mecanismos de progressão na carreira (embora esteja necessariamente conectada). Mais do que celebrar o fim, temos de ousar um início. Antes que seja tarde demais.

* José Matias Alves é professor do Ensino Secundário, mestre em Administração Escolar pela Universidade do Minho, doutor em Educação pela Universidade Católica Portuguesa e professor convidado desta instituição.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Já é primavera


Dia enevoado.
O cinzento Outono visita-nos;
o mundo está tão silencioso
como se tivesse morrido ontem à noite.
Na sebe vermelho-dourada
amadurecem os monstros da névoa;
e o dia jaz adormecido.
O dia não voltará a nascer.

Frida Schanz

O que é que eu ando a fazer? A transcrever poemas de outono, quando começa a primavera? A sublinhar a inquietação quotidiana e feia, com poesia bela e outonal?O outono é a minha estação favorita. Que despropósito. Que falta de senso. Que falta de tudo...

terça-feira, 29 de março de 2011

OCDE - A explicação que faltava....

Angel Gurria, dirigente da Internacional Socialista e secretário-geral da OCDE Um dia após a divulgação pública de mais um "estudo" da OCDE onde se leem pérolas como esta - "De facto, os alunos de meios socialmente menos favorecidos são considerados no estudo especialmente resilientes, e este conceito de resiliência tem a ver com a constatação de que há muitos alunos que à partida tendo uma origem social menos vantajosa do que outros revelam resultados nos níveis mais positivos" -, é bom recordar quem são os mandantes desta organização rendida à Internacional Socialista. Tal como o FMI que é presidido atualmente por um dirigente do Partido Socialista Francês e putatitivo candidato às eleições presidências. A OCDE é presidida por um senhor chamado Angel Gurria, dirigente da Internacional Socialista e, durante largos anos, ministro dos governos do igualmente partido socialista mexicano que dá pelo nome de PRI. Quando José Sócrates precisou de ajuda para envolver o PSD na aprovação do Orçamento de Estado, Angel Gurria veio a Portugal reafirmar as palavras de José Sócrates. Não acha estranho que sempre que o Governo socialista está em apuros apareçam uns executivos da OCDE a dizerem que os resultados dos alunos portugueses melhoraram? Na campanha a que OCDE se presta há sempre a mãozinha de outro socialista português, Ferro Rodrigues, embaixador de Portugal na OCDE. Uma organização que, em tempos, foi credível e isenta, presta-se agora a servir de encosto e legitimação das políticas do Governo socialista. Compreende-se: são os socialistas que mandam na OCDE.


Trazido daqui:



E enviado por mail pelo Steven. Obrigada!!

domingo, 27 de março de 2011

É favor Votarem no Inquérito

Apesar da errada formulação da pergunta. O inquérito encontra-se na página inicial do JN online, à esquerda. Votem e espalhem o inquérito pelas caixas de correio electrónico, pela blogosfera e pelo Face. Obrigada à Anabela Magalhães, sempre atenta.

sábado, 26 de março de 2011

Diferenças de drs

Ora vejam lá se com os senhores doutores médicos a coisa é feita às pressas, em cima do joelho, trapalhonamente.

Médicos serão avaliados a partir de 2012

Catarina Duarte  
25/03/11 19:15

Governo e sindicatos chegaram a acordo para arrancar com a avaliação de desempenho dos médicos.
Os médicos vão começar a ser avaliados em 2012, sendo que esta avaliação só estará concluída no primeiro trimestre de 2013, disse ao Económico o dirigente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), Sérgio Esperança.
Os médicos ficam sujeitos às mesmas regras de avaliação da administração pública, ou seja, ficam sujeitos a uma quota de 25% para a nota máxima (que permite progredir na carreira) e a um quota de 5% para a avaliação de excelente (que dá direito a prémios de desempenho).
Contudo, tanto as progressões nas carreiras como as compensações estão congeladas até 2013. Sérgio Esperança acredita que quando a avaliação dos médicos estiver terminada, em 2013, esta situação já possa estar regularizada.



Ainda assim não deixa de admirar.

Dia seguinte

E você? Já desfez o seu portfólio?



A pronta ironia da Flor do Cardo, deixada ali nas traseiras.

Mas este dia nunca mais termina?


Depois de sentir uma alegria, amarga e doce, por ver finalmente suspensa a borracheira que foi/é um modelo de Avaliação de Desempenho Docente, que tinha como objetivos poupar uns tostões, limpar a estatística e domar os profissionais a quem se entregam as cabeças dos portugueses do futuro...

Depois de ouvir a declaração do voto contra a suspensão da ADD dada por JPP à imprensa... Precisado de regressar à escola... até já diz  "obteram"...

Depois de chorar, de rir, com a indignação da senhora dona escritora ministra por causa da interrupção de um processo, quando o ministério que tutela é mestre na mudança das regras a meio dos jogos. Olha aquela do estatuto do aluno publicada em Janeiro com efeitos retroativos a Setembro...

Depois de saber que este figurão, colega do inginheiro, em vez de ser castigado recebeu  822.192 euros do BCP em 2010...

Depois de ler a arrogante irritação do demissionário com elementos da imprensa estrangeira, que lhe perguntavam se Portugal precisava de ajuda...

Depois de ver a senhora alemã, que manda no país dela e arredores, ter agradecido ao menino das birras, por sinal muito impaciente por voltar e meter a pátria na ordem...

Depois de desejar  o que António Barreto preconiza ali abaixo: uma auditoria das contas públicas, para que o povão saiba, com clareza, o tamanho do nosso buraco e o destino do nosso dinheiro...

Só me faltava confirmar que aqueles que se dizem socialistas continuam cegos, surdos e submissos...


Só me faltava saber, preto no branco, que estão interessados é em varrer os números para baixo do tapete:

tudo farinha do mesmo saco: a senhora das salsichas, o cherne que nadou para a UE, o de bolirei, o inginheiro, o coelho...

Do umbigo, sempre atualizado.

Não há alegria que aguente...
Estamos fritos e bem-passados!

O Acto III da trilogia fica para amanhã, que não há quem aguente tanta trapalhada.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Corporativismo, Hum?


 Pois é, sabe do convento quem lá está dentro!

Associações de pais: Revogação da avaliação de professores é "útil" para haver paz nas escolas

 O dirigente da Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE), Joaquim Ribeiro, considerou "útil" a revogação da avaliação dos professores, afirmando que vai ajudar a que haja "paz e sossego" nas escolas.

Ler mais aqui.

Parabéns, Paulo Guinote!


Que conte muitos e bons!

Até parece que a A. R. agendou o assunto para hoje e se uniu (não apenas para tramar aquela que feneceu!) para dar esta prenda de aniversário ao autor do blogue A Educação do meu Umbigo.

Mais um momento de encanto!!

Alegria Breve


O PS vai pedir a fiscalização da constitucionalidade da revogação da ADD...! Palavras para quê!
Pedimos desculpa por esta interrupção, o desgaste e a esquizofrenia seguem dentro de momentos!

Trilogia sobre o Monstro da ADD

Acto II

Porque sempre achei, e disse, que a defunta tinha uma virtude: puxar pelo que há de pior em cada um de nós, permitam-me que dê vazão, por fim, ao veneno que me vai cá dentro. Para que com o bicho, morra a peçonha!


Ai tanto portefólio zinho, tanta aula enfeitada, tanta manobra, tanta manha, pró lixo!

Trilogia sobre a defunta ADD

Acto I

Parabéns a nós!

 

Aos que não se resignaram a tornar-se lambe-botas, massa acrítica que diz ámen ao desvario!
Aos que não baixaram os braços e, mesmo sentindo na pele o estigma do renegado, continuaram firmemente a remar contra a maré de indignidades.

Valeu a pena, porque a alma não era pequena!

quinta-feira, 24 de março de 2011

quarta-feira, 23 de março de 2011

JÁ FOI!!

FINALMENNNNNTE!! O SR. ENGENHEIRO FOI.....
JÁ DEVIA TER IDO HÁ MUITO TEMPO!!!

HOJE ATÉ ME NASCEU UMA ALMA NOVA!!

VIVA PORTUGAL!!