Anda para aí um diz-que-diz-que sobre se MLR vai permanecer à frente do ME ou se será substituída numa hipotética remodelação governamental.
Sobre este assunto, a minha opinião já a dei faz tempo e não vejo, por enquanto, razões para a modificar: MLR deve manter a pasta até ao fim do mandato deste (des)governo.
Em parte pelo motivo exposto no texto “Deixem-na estar! Deixem-na estar!” de António Galrrinho, publicado aqui.
Mas também por outra ordem de razões:
Primeiro, porque quem fez tanta asneira deve ficar para a emendar ou para ter de assumir os estragos catastróficos que provocou. Penso que um dos problemas da educação tem sido precisamente a desresponsabilização das figuras que a tutelaram, que foram muitas e muito culpadas do estado a que isto chegou nas escolas.(*1)
Por outro lado, a teimosia, casmurrice, cegueira do 1º ministro, que trouxe MLR ao colo todo este tempo, já o levou a dizer, apesar da derrota, que não vai inflectir no rumo da governação.
Então para quê mudar de figura à frente do Ministério da Educação se a política continuará na senda do desastre?
A rotação de imagens só iria deixar o eventual ministro substituto num estado de graça, até às legislativas, sem que, no entanto, tal se traduzisse na mudança de práticas e objectivos políticos.
Resta saber qual será o peso das vozes descontentes que já se fizeram ouvir dentro do ps, reclamando uma viragem à esquerda, provavelmente apenas para salvar o barco até Outubro.
Há ainda a acrescentar um outro dado, que se rumoreia por aí, relativo a uma suposta candidata a futura Ministra da Educação.
Ana Maria Bettencourt, eleita pela Assembleia da República em 30/4/ 09 para a presidência do Conselho Nacional de Educação, é apontada por alguns como essa candidata. Em poucos dias a sua promoção mediática já produziu destaques em blogues e entrevistas na imprensa, aqui , aqui, e aqui.
Convenhamos que o discurso não é novo nem começa bem, tanto no blá blá vago do eduquês, como na escolha dos professores como primeiro alvo de ataque.
Em segunda mão, aqui fica mais uma dica para que, se quiser, descubra um pouco mais sobre quem é a senhora de quem se fala: este poste do outrÓÒlhar .
Pela minha parte, só mais três notinhas sobre a figura que agora emerge aos olhos do grande público :
1- Ana Maria Bettencourt é uma deslumbrada com o sucesso da Finlândia. Lembram-se de quem levantou pela primeira vez a bandeira da escola finlandesa? Pois, foi o ex-presidente Jorge Sampaio, de quem a senhora era assessora.
2- Investigadora, coisa e tal e teórica qb. Há quanto tempo não dará aulas aos pequenos?
3- Se em termos de educação MLR revela a que já conhecemos, má como diz o Antero Valério, algo me diz que não ganharemos nada com a troca, pois se uma empurra dizendo "faxavor", a outra é capaz de telefonar para casa de particulares que não conhece... e ... em vez de dizer bom dia/boa noite… é de casa de f?… posso falar com f?… não! Dispara, sem dizer "faxavor": QUERO falar com f….
Acreditem, porque esta não é de ouvir dizer.
Sobre este assunto, a minha opinião já a dei faz tempo e não vejo, por enquanto, razões para a modificar: MLR deve manter a pasta até ao fim do mandato deste (des)governo.
Em parte pelo motivo exposto no texto “Deixem-na estar! Deixem-na estar!” de António Galrrinho, publicado aqui.
Mas também por outra ordem de razões:
Primeiro, porque quem fez tanta asneira deve ficar para a emendar ou para ter de assumir os estragos catastróficos que provocou. Penso que um dos problemas da educação tem sido precisamente a desresponsabilização das figuras que a tutelaram, que foram muitas e muito culpadas do estado a que isto chegou nas escolas.(*1)
Por outro lado, a teimosia, casmurrice, cegueira do 1º ministro, que trouxe MLR ao colo todo este tempo, já o levou a dizer, apesar da derrota, que não vai inflectir no rumo da governação.
Então para quê mudar de figura à frente do Ministério da Educação se a política continuará na senda do desastre?
A rotação de imagens só iria deixar o eventual ministro substituto num estado de graça, até às legislativas, sem que, no entanto, tal se traduzisse na mudança de práticas e objectivos políticos.
Resta saber qual será o peso das vozes descontentes que já se fizeram ouvir dentro do ps, reclamando uma viragem à esquerda, provavelmente apenas para salvar o barco até Outubro.
Há ainda a acrescentar um outro dado, que se rumoreia por aí, relativo a uma suposta candidata a futura Ministra da Educação.
Ana Maria Bettencourt, eleita pela Assembleia da República em 30/4/ 09 para a presidência do Conselho Nacional de Educação, é apontada por alguns como essa candidata. Em poucos dias a sua promoção mediática já produziu destaques em blogues e entrevistas na imprensa, aqui , aqui, e aqui.
Convenhamos que o discurso não é novo nem começa bem, tanto no blá blá vago do eduquês, como na escolha dos professores como primeiro alvo de ataque.
Em segunda mão, aqui fica mais uma dica para que, se quiser, descubra um pouco mais sobre quem é a senhora de quem se fala: este poste do outrÓÒlhar .
Pela minha parte, só mais três notinhas sobre a figura que agora emerge aos olhos do grande público :
1- Ana Maria Bettencourt é uma deslumbrada com o sucesso da Finlândia. Lembram-se de quem levantou pela primeira vez a bandeira da escola finlandesa? Pois, foi o ex-presidente Jorge Sampaio, de quem a senhora era assessora.
2- Investigadora, coisa e tal e teórica qb. Há quanto tempo não dará aulas aos pequenos?
3- Se em termos de educação MLR revela a que já conhecemos, má como diz o Antero Valério, algo me diz que não ganharemos nada com a troca, pois se uma empurra dizendo "faxavor", a outra é capaz de telefonar para casa de particulares que não conhece... e ... em vez de dizer bom dia/boa noite… é de casa de f?… posso falar com f?… não! Dispara, sem dizer "faxavor": QUERO falar com f….
Acreditem, porque esta não é de ouvir dizer.
(*1) Ontem, algumas dessas figuras até receberam comendas. É o reconhecimento dos maus serviços. Ver aqui.
2 comentários:
Que fique. E que saia sem honra e sem glória, a condizer com a sua actuação.
Também não vejo, a esta altura do campeonato, nenhuma vantagem em que saia. Só se for para tentar enganar a opinião pública (mais uma vez) com a mudança de fantoches "mal dégrossi".
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